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Barroco Tropical

António Zambujo

Letra

    O amor é inútil: luz das estrelas
    A ninguém aquece ou ilumina
    E se nos chama, a chama delas
    Logo no céu lasso declina.

    O amor é sem préstimo: clarão
    Na tempestade, depressa se apaga
    E é maior depois a escuridão,
    Noite sem fim, vaga após vaga.

    O amor a ninguém serve, e todavia
    A ele regressamos, dia após dia
    Cegos por seu fulgor, tontos de sede
    Nos damos sem pudor em sua rede.

    O amor é uma estação perigosa:
    Rosa ocultando o espinho,
    Espinho disfarçado de rosa,
    A enganosa euforia do vinho.

    Composição: José Eduardo Agualusa / Ricardo Cruz. Essa informação está errada? Nos avise.

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