L'invidia
Vivo con lei la maggior parte del mio tempo
Il nostro rapporto e' violento
Un attrazione senza sentimento
Sta in piedi senza un senso
Si nutre del mio orgoglio
Non ci pensa a cio' che penso
Lei pensa non le serva il mio consenso
In compenso
Bisbiglia e non chiarisce cio' che dice
Mi costringe nei panni di un ruolo che non mi si addice
Infelice
La sua sete di conquiste infinite
Spinge il mio lato sporco ad emergere in superfice
M'induce
A pensare che non sia solo un ipotesi
Immaginarmi nei panni di chi sembra saper muoversi
E confondersi
Piuttosto che nascondersi
Per non trovarsi fuori dalle grazie
Della sorte e dei suoi calcoli
Inutili i miei tentativi
Gesti istintivi
Poco incisivi per sottrarmi ai suoi modi aggressivi
Prende spunto dai miei motivi
Creandoci diversivi
Che trasforma in desideri ossessivi
Rit:
Lei l'energia negativa che mi consuma
La rabbia nascosta e la fame di fortuna
La sete di gloria quell'ansia deleteria
Lei l'ombra con cui convivo
Sperando un giorno scompaia
Mi parla solo di quello che dovrei essere
Quanto sbagli a riflettere
Dei modi piu' efficaci per non farmi sottomettere
Sa insistere
Al punto da annullare le mie tattiche
Vanifica i miei sforzi
Trasformandomi in suo complice
Il suo incombere
Scandito da rituali mai uguali
Procedimenti mentali
Fatti di analisi e particolari
A volte soggetti casuali
Alle altri banali
Realta' concrete mischiate a visioni irreali
Mi lascia il dubbio che incarni cio' da cui fuggo
Rivelando la miseria dei criteri cui mi appoggio
Da cui traggo
Linfa per il mio viaggo
Pensando sia coraggio
Ma e' il timore di diventare un ostaggio
Offusca la mia visione su un ampio raggio
Distorce la mia percezione da selvaggio
Manomette ogni mio ingranaggio
Incranando un equilibrio mentale
Precario innanzi al suo cospetto
Rit:
Lei l'energia negativa che mi consuma
La rabbia nascosta e la fame di fortuna
La sete di gloria quell'ansia deleteria
Lei l'ombra con cui convivo
Sperando un giorno scompaia
A Inveja
Vivo com ela a maior parte do meu tempo
Nosso relacionamento é violento
Uma atração sem sentimento
Fica em pé sem um sentido
Se alimenta do meu orgulho
Não se importa com o que eu penso
Ela acha que não precisa do meu consentimento
Em compensação
Sussurra e não esclarece o que diz
Me obriga a assumir um papel que não me cabe
Infeliz
Sua sede de conquistas infinitas
Faz meu lado sujo emergir à superfície
Me induz
A pensar que não é só uma hipótese
Me imaginar no lugar de quem parece saber se mover
E se confundir
Em vez de se esconder
Para não ficar fora das graças
Da sorte e dos seus cálculos
Inúteis meus tentativos
Gestos instintivos
Pouco incisivos para me livrar dos seus modos agressivos
Toma como base meus motivos
Criando diversões
Que transforma em desejos obsessivos
Refrão:
Ela é a energia negativa que me consome
A raiva escondida e a fome de fortuna
A sede de glória, essa ansiedade deletéria
Ela é a sombra com que convivo
Esperando que um dia desapareça
Ela só fala do que eu deveria ser
O quanto é errado eu refletir
Sobre os modos mais eficazes para não me submeter
Sabe insistir
A ponto de anular minhas táticas
Desfaz meus esforços
Me transformando em seu cúmplice
Seu peso
Marcado por rituais nunca iguais
Processos mentais
Feitos de análises e detalhes
Às vezes sujeitos a aleatoriedades
Outras, banais
Realidades concretas misturadas a visões irreais
Me deixa a dúvida de que encarne o que fujo
Revelando a miséria dos critérios que apoio
Dos quais tiro
Seiva para minha jornada
Pensando que é coragem
Mas é o medo de me tornar um refém
Ofusca minha visão em um amplo raio
Distorce minha percepção de selvagem
Manobra cada um dos meus engrenagens
Desestabilizando um equilíbrio mental
Precário diante de sua presença
Refrão:
Ela é a energia negativa que me consome
A raiva escondida e a fome de fortuna
A sede de glória, essa ansiedade deletéria
Ela é a sombra com que convivo
Esperando que um dia desapareça