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Letra

    Quando o dia vem varando a alvorada
    Antes mesmo de nascer a luz do sol
    A beleza nunca é desperdiçada
    Existe
    Sozinha

    Quando a água morna molha nossas pernas
    E a areia massageia nossos pés
    A beleza sempre é compartilhada
    É sua
    É minha

    Nas manhãs de Itapuã que o vento varre
    Os coqueiros já conhecem as canções
    Repetidas ou
    Repentinas vêm
    Consolar o meu coração
    As vontades vêm
    As saudades vão
    Amanhece mais um verão

    No calor do sol o céu da boca salga
    E o mar na alma acalma o caminhar
    Pra que haja areia sal e água e alga
    As ondas
    Não voltam

    Cada dia uma nova eternidade
    Para sempre aquela pedra roncará
    A aurora se transforma em fim de tarde
    De novo
    De novo

    Quantos risos misturei ao som das águas
    Quantas lágrimas de amor molhei no mar
    No mais íntimo
    Dos mais íntimos
    Dos lugares desse lugar
    Lugar público
    Colo e útero
    Amoroso de Yemanjá


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