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Letra

    Cerda larga bem trançada por uma bruxa guasqueira
    Se entreverou na mangueira com umas égua' mansarrona'
    Quando atorava a cordeona, o assovio encurtava
    O sovéu se acolherava pescoceando a ariscona

    Aperta mas não enforca! É o grito de quem se arrima
    Que o sovéu é uma linha d'onde o buçal galopeia
    Se afirma atrás da orelha antes que a égua se polgue
    Que eu vou caucheno de trote pra tironear na peleia

    Não deixe que se golpeie a Baia, potra Sebruna
    Mescla de noite de lua o encardido do pêlo
    É cria de um Cabos Negro' com uma Baia Encerada
    Ungida pelo sereno no colo da madrugada

    Ajeito pro meu andar, de boca que é uma balança
    Nas crina' larga' de trança, acendo um toso parelho
    E que fique, quando apeio, cinchando solita no laço
    E quando, ao trote ou a passo, um balancim pra os arreios

    Não deixe que se golpeie a Baia, potra Sebruna
    Mescla de noite de lua o encardido do pêlo
    É cria de um Cabos Negro' com uma Baia Encerada
    Ungida pelo sereno no colo da madrugada
    Ungida pelo sereno no colo da madrugada

    Composição: Evair Soares Gomez / Juliano Gomes. Essa informação está errada? Nos avise.

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