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Relações e Redações

Artigo XVI

Letra

    Óh só tiozão no que o destino me tornou
    Virei ferida em vida em ausência de quem foi e não retornou
    O que sobrou? Cinzeiro, antibióticos, extratos
    E lógico: Ex tratos, tragos pra acalma o psicológico
    Trago comigo, relações que me aprisionam
    Redações que inibe o trauma que pressiona
    Soma: As vezes é mentira que mata, saca?
    Verme que omite verdade, me evite covarde
    Tolice, é dar soco em ponta de faca, flagra
    É o underground que me satisfaz
    South side, hip hop, pilacagem
    Pela margem, é de free, Dr. Dre, gole e refri
    Delivery, por só estar aqui de passagem
    Me defino assim, até prefiro assim... No veneno
    E me refiro a escrita quando o peito aperta
    Mas a questão não é ouvi mais e fala menos
    É saber que mente fechada, sempre vem com boca aberta

    Junto cos mano do pedaço
    Faço do meu espaço escasso
    Traços firmes que mantém a indústria
    Mesmo em tempos de cansaço
    Caço devaneios em meio a laços
    Que matam a angústia

    Junto cos mano do pedaço
    Faço do meu espaço escasso
    Traços firmes que mantém a indústria
    Mesmo em tempos de cansaço
    Caço devaneios em meio a laços
    Que matam a angústia

    Entre relações e redações, livre arbítrio e obrigações
    Me desabafo num pedaço, pra expor minhas previsões
    Minhas imperfeições são
    Cordas pros vilões, tão
    Deixa se enforca pra arredonda suas conclusões
    Vão, anos pra entender que o bem material
    Não é quem chora agora na borda do funeral
    E não me leve a mal compadre, se até padre quer dinheiro
    E... Milagre em vão não vem, se o sinal não vim primeiro
    Estereotipados, ignoram os lados pra andar pra frente
    Caminhando atrás, pra trás de algo errado, indiferente
    Mente, pra forja personnalité‎, mascara o IP
    Mas na real é falta de atenção, ou ideal na ID
    E eu penso
    Em alternativamente alterar condições próximas
    Quem sabe, talvez
    Em outra realidade, quem sabe talvez
    Mas, essas fita só a Deus cabe
    E eu faço minha parte, modestamente a arte típica
    Oposta política, que nos reparte
    Então to convencido e não vencido, rap é voz dos esquecidos
    Mas não esquece, que é 16 o artigo on the encarte
    Nossa escrita, grita igual preto fosco no muro
    Liberdade no rabisco, pra esboçar um novo futuro
    Zona sul, é rap de mensagem, sem massage
    Se o diabo criou o sistema, Deus nos fez pra sabotage

    Junto cos mano do pedaço
    Faço do meu espaço escasso
    Traços firmes que mantém a indústria
    Mesmo em tempos de cansaço
    Caço devaneios em meio a laços
    Que matam a angústia


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