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Cacho de Uva Negra

Arturo Gatica

Racimito de Uva Negra

Lailaralá lailailará lailailará lailá.

Que linda que está la uvita,
Negreando por los parrones,
Así negrean tus ojos,
Golpeando los corazones.

El corazón se me alegra
De mirarlo solamente,
Racimito de uva negra,
Ay quien te atracará el diente.

Racimito de uva negra,
Maldito y tenta’or,
Los ojitos de mi negra
Me están matando de amor,
Los ojitos de mi negra
Me están matando de amor.

(Tus ojos negros y lindos,
Que acarecean mirando,
Racimo de tentaciones,
Por los que estoy suspirando.)

(En la parra de mi suegra,
Hay un racimo ma’uro,
Racimo de tentaciones,
Que me anda irguiendo en apuro.)

(Tu boca, negrita mía,
Es como uva solea’a,
Y en dulzuras de arrope
Y aromas de madruga’a.)

(Lo mismo que los zorzales,
Pican la uvita maura,
Y deben estar en la boca,
Más dulcecitas que uva.)

Cacho de Uva Negra

Lailaralá lailailará lailailará lailá.

Que linda que está a uvinha,
Negreando pelos parreirais,
Assim negrando teus olhos,
Batendo nos corações.

O coração se alegra
Só de olhar pra você,
Cacho de uva negra,
Ai, quem vai morder você.

Cacho de uva negra,
Maldito e tentador,
Os olhinhos da minha negra
Estão me matando de amor,
Os olhinhos da minha negra
Estão me matando de amor.

(Teus olhos negros e lindos,
Que acariciam ao olhar,
Cacho de tentações,
Por quem estou suspirando.)

(Na parreira da minha sogra,
Tem um cacho maduro,
Cacho de tentações,
Que me deixa em apuros.)

(Tua boca, negrinha minha,
É como uva passa,
E em dulçuras de mel
E aromas de madrugada.)

(Assim como os tordos,
Picam a uvinha madura,
E devem estar na boca,
Mais docinhas que uva.)

Composição: Donato Román Heitman