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Riozinho

As Galvão

Letra

    Meu rio pequeno, braço líquido dos campos
    Rodeado de barrancos corroído pelos anos
    Vai arrastando folhas mortas de saudade
    Pôr do Sol de muitas tardes, ilusões e desenganos

    Cruzando vales, chapadões e pantanais
    Bebedouro de pardais, branco espelho de luar
    O seu roteiro não tem volta, só tem ida
    Pra findar a sua vida na amplidão azul do mar

    Riozinho amigo, são iguais as nossas águas
    Também tenho um rio de mágoas a correr dentro de mim
    Cruzando n'alma campos secos e desertos
    Cada vez vendo mais perto o oceano de meu fim

    Riozinho amigo, nasceste junto à colina
    Era um fio d'água de mina e cresceu tão lentamente
    Margeando matas, ramagens, juncos e flores
    Passarinhos multicores seguiram vossa corrente

    Riozinho amigo, quantas vezes assistiu
    Acenos de quem partiu, encontros dos que chegaram
    Foi testemunha de muitas juras de amor
    Quantas lágrimas de dor tuas águas carregaram

    Riozinho amigo, sobre a areia do remanso
    Animais em seu descanso ali vem matar a sede
    As borboletas em suas margens se amontoam
    E depois alegres voam, na amplidão dos campos verdes

    A brisa encrespa o seu rosto de menino
    Com o mais terno e divino beijo da mãe natureza
    Lindas paisagens, madrugadas coloridas
    Encontros e despedidas seguem vossa correnteza

    Composição: Carlos Cezar / Zé Fortuna. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por Daniele. Revisões por 3 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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