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Letra

    Tão brutal como a voz da tempestade
    Como os raios que parte todos os moldes da cidade
    Parte as propagandas que propagam o uniforme da Elite
    Quebrando fôrmas e formas de um país onde igualdade não existe

    É tão violenta quanto a voz de um tornado pra te destruir
    Confiar no teu estado
    Senhores da terra, ladrões latifundiários
    Vocês não tem a vez, nem a voz no meu senado
    Meu povo não te ouve porque a tua mentira não esconde
    Os massacres de ontem, de antes de ontem

    Assassinatos variados onde a lei vos corresponde
    Crimes chocantes, subornos que vão longe
    Para o miserável, tudo tarda e sempre falha
    A impunidade mata e cala sem bala

    Uns cegos, uns surdos e uns mudos
    Da nação da ignorância
    Resistimos pra mudar o mundo!

    Atenção! Donos do poder absoluto
    A sua violência não vai nos deixar de luto
    Não vamos nos calar
    Já estamos putos
    Não vou me calar! É por justiça que eu luto!

    Revolução, vozes de rebeldia!
    Era tudo que o estado não queria
    Revolução a cada dia!
    Queremos igualdade, queira ou não a burguesia!

    Composição: Gonçalves / Henriquett / Kaneda. Essa informação está errada? Nos avise.

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