Surface
We are born of stone
And etched by wind
Cast aside to live or die
We are the pawns in our own game
Like refugees
Of silent wars
We step on ever-shifting ground
Promoting what we undermine
For countless days
We walked alone
Directionless and vulnerable
Sitting targets wearing smiles
No one of us will go unscathed
By private battles we have braved
A vicious circle we have built
Constructed from our shame and guilt
The flags we wave
Are set afire
To warm the bones of infant dreams
Even as our present is set ablaze
The tinderbox
We sit upon
Decays in churning mists of fog
And crumbles down into the sea
We lie embraced
In the arms of dawn
The fading echoes of pointless time
Statuettes of Ignorance
And even as
The clock hand sweeps
We pay no mind to where we are
Surely we're not allowed to die
Superfície
Nascemos de pedra
E esculpidos pelo vento
Lançados de lado para viver ou morrer
Somos os peões do nosso próprio jogo
Como refugiados
De guerras silenciosas
Pisamos em solo sempre em mudança
Promovendo o que minamos
Por incontáveis dias
Andamos sozinhos
Sem direção e vulneráveis
Alvos fáceis com sorrisos no rosto
Nenhum de nós sairá ileso
Das batalhas internas que enfrentamos
Um círculo vicioso que construímos
Erguido da nossa vergonha e culpa
As bandeiras que agitamos
Estão em chamas
Para aquecer os ossos de sonhos infantis
Mesmo enquanto nosso presente arde em fogo
A caixa de fósforos
Sobre a qual estamos sentados
Apodrece nas névoas turbilhonantes
E desmorona no mar
Nos deitamos abraçados
Nos braços da aurora
Os ecos que se apagam de um tempo sem sentido
Estatuetas da Ignorância
E mesmo enquanto
O ponteiro do relógio avança
Não nos importamos com onde estamos
Certamente não podemos morrer