Mi Chiedo Perchè
Tormentato da mille patemi d'animo, con il sangue acido,
Mi alzo dal letto sudato fradicio.
Rimurgino sopra ogni singolo problema
E anche se la mano trema scrivo questo tema.
Vorrei sapere qual e' il prezzo da pagare,
Quanto ancora ci vuole per ottenere un posto al sole.
Come don quichotte mi avvento contro i mulini a vento,
Ho acceso un fuoco, ma subito dopo l'hanno spento.
Mi chiedo perche'? mi e' tutto contro.
Perche'? butto giu' un muro e subito ne trovo un altro.
Stufo di vedermi passare di fronte gente che non merita
Con il loro rap della domenica.
Tutto resta un rompicapo senza soluzione
Ma combatto per accaparrarmi la mia posizione.
Stanco di non essere premiato,
Sentendomi rispondere: ritenta sarai piu' fortunato.
Rit. (2 volte):
Mi chiedo perche'? do anima e corpo ma tutto gira storto.
Perche'? non c'e' giustizia in questo mondo
Perche'? rimango a peso morto dopo aver dato tutto quel che posso
Senza che nulla sia successo.
La testa pesa come i miei pensieri, mi ritrovo curso sopra un foglio
Con la faccia nelle mani;
A corto di entusiasmo manca la forza per concludere il percorso
Devo affrettare il passo.
Il campo e' minato, sapessi quante volte mi sarei fermato
Eppure non ho mai mollato (mai).
La mia volonta' va al di la' del pessimismo,
Non so se il mio organismo reggera' ancora per molto questo ritmo.
Autolesionista, masochista, non riesco a stare dentro al coro,
Cerco un futuro da solista;
So quello che voglio, ho tutto il necessario,
Ho il pane ... ma non ho i denti per mangiarlo.
Non ottengo in proporzione malgrado dedizione e impegno
La fortuna bacia chi non ne ha bisogno.
Tutto va al contrario ed e' difficile,
Di colpo un amico intimo diventa estraneo, sembra impossibile.
Rischio di capitolare in mezzo a questo inferno,
E' un putiferio, ma ormai ci sono dentro!
Mi assento un attimo, ho bisogno di un caffe' ...
Chiamatemi se tocca a me!
Rit. (2 volte):
Mi chiedo perche'? do anima e corpo ma tutto gira storto.
Perche'? non c'e' giustizia in questo mondo
Perche'? rimango a peso morto dopo aver dato tutto quel che posso
Senza che nulla sia successo.
Prende forma lo scenario al buio di una stanza che ...
Immobile riflette su di me mille perche',
Come un tumore in testa avanza una domanda senza risposta
Preme alla mente stretta come da una morsa.
Seguo una corsa, spendo ogni mia risorsa, e che possa
La forza tenere nelle ossa;
Scalzo corro sull'asfalto,
Mentre compongo nuove rime, assalto un nuovo palco,
Mi esalto, guardo in alto ...
Ma quando scendo rifletto, mi siedo, mi chiedo:
Che onori ho avuto in cambio?
Soldi, fama, successo, non penso
Ho fatto questo per amore verso un'arte e in me stesso
Ma adesso, mi chiedo perche' resto mani nelle mani
E al buio maledico mille sbattimenti vani;
Guardo il domani risulto trionfante
Nei confronti di chi gioca solo per il contante.
A nastro ...
Degno di essere rimasto,
Fedele al mio pensiero fino in fondo come fidel castro!
Rit. (2 volte):
Mi chiedo perche'? do anima e corpo ma tutto gira storto.
Perche'? non c'e' giustizia in questo mondo
Perche'? rimango a peso morto dopo aver dato tutto quel che posso
Senza che nulla sia successo.
Me Pergunto Por Quê
Tormentado por mil angústias, com o sangue azedo,
Me levanto da um sono suado e encharcado.
Reflito sobre cada problema que aparece
E mesmo com a mão tremendo, escrevo essa letra.
Queria saber qual é o preço a pagar,
Quanto mais eu tenho que esperar pra ter meu lugar ao sol.
Como Dom Quixote, enfrento moinhos de vento,
Acendi um fogo, mas logo apagaram tudo.
Me pergunto por quê? tudo parece contra mim.
Por quê? derrubo um muro e logo encontro outro.
Cansado de ver passar gente que não merece
Com seu rap de domingo.
Tudo é um quebra-cabeça sem solução
Mas luto pra garantir minha posição.
Cansado de não ser reconhecido,
Ouvindo a resposta: tente de novo, você terá mais sorte.
Refrão (2 vezes):
Me pergunto por quê? dou alma e corpo, mas tudo dá errado.
Por quê? não há justiça nesse mundo
Por quê? fico paralisado depois de dar tudo que posso
Sem que nada aconteça.
A cabeça pesa como meus pensamentos, me vejo rabiscando em um papel
Com a cara nas mãos;
Sem ânimo, falta força pra terminar o caminho
Preciso acelerar o passo.
O campo está minado, você não sabe quantas vezes eu pensei em parar
E mesmo assim nunca desisti (nunca).
Minha vontade vai além do pessimismo,
Não sei se meu corpo vai aguentar esse ritmo por muito mais.
Autodestrutivo, masoquista, não consigo me encaixar no coro,
Busco um futuro solo;
Sei o que quero, tenho tudo que preciso,
Tenho o pão... mas não tenho dentes pra comer.
Não consigo o que mereço, apesar da dedicação e esforço
A sorte sorri pra quem não precisa.
Tudo vai ao contrário e é difícil,
De repente, um amigo íntimo se torna um estranho, parece impossível.
Corro o risco de desabar nesse inferno,
É uma confusão, mas já estou dentro!
Me ausento um instante, preciso de um café...
Me chamem se for a minha vez!
Refrão (2 vezes):
Me pergunto por quê? dou alma e corpo, mas tudo dá errado.
Por quê? não há justiça nesse mundo
Por quê? fico paralisado depois de dar tudo que posso
Sem que nada aconteça.
A cena se forma no escuro de um quarto que...
Imóvel reflete sobre mim mil porquês,
Como um tumor na cabeça, avança uma pergunta sem resposta
Pressiona a mente como se fosse uma morsa.
Sigo uma corrida, gasto todos os meus recursos, e que possa
A força permanecer nos meus ossos;
Descalço corro no asfalto,
Enquanto componho novas rimas, ataco um novo palco,
Me empolgo, olho pra cima...
Mas quando desço, reflito, me sento, me pergunto:
Que honras eu recebi em troca?
Dinheiro, fama, sucesso, não penso
Fiz isso por amor à arte e a mim mesmo
Mas agora, me pergunto por quê fico com as mãos vazias
E no escuro amaldiçoo mil esforços em vão;
Olho para o amanhã, me sinto triunfante
Em relação a quem joga só pelo dinheiro.
Em série...
Digno de ter permanecido,
Fiel ao meu pensamento até o fim como Fidel Castro!
Refrão (2 vezes):
Me pergunto por quê? dou alma e corpo, mas tudo dá errado.
Por quê? não há justiça nesse mundo
Por quê? fico paralisado depois de dar tudo que posso
Sem que nada aconteça.