Unschuld

Inocência

Unschuld

Na testa a hipocrisiaAuf der stirn die heuchelei
Sob um canto de pele escuraUnter dunklem hautgesang
Um desejo morto e cegoEin„ugig tote sehnsucht
O inferno seja seu servoDie h"lle sei ihr knecht

A lembrança manda floresErinnerung schickt blumen
O cérebro apodrece em póDas hirn friát staub
E mãos de garotos dãoUnd knabenh„nde geben
O que a carne não pode conterWas das fleisch nicht zgeln kann

Sonho insosso, destróiSchaler traum zerst"re
Barriga de sangue, o exército deformadoBlutb„uchig das entformte heer
Sobrecarrega toda a misériaberblh das ganze elend
Teu centro me saciaDeine mitte macht mich satt

Um mar de cinzas e sombrasEin aschenmeer aus schatten
Na deserto dançaIn der wste tanzt
Algumas fronteiras adianteEin paar grenzen weiter
Jazem corpos de crianças sem testículosLiegen hodenlose kinderleichen

A consciência impõeDas gewissen auferlegt
Apenas em silêncio se erguerNur schweigend aufzutrohnen
Teu rosto de vidroDein gl„sern angesicht
Queimado pela brasa da inaçãoDurch untat glut verbrennt

Olhos parados seguram lágrimasStarre augen halten tr„nen
Não há mais mães que sejam belasKeine mtter mehr als schoá
Agora nossos corpos apodrecemNun faulen unsre leiber
Na terra que os suporta em silêncioIn der erde die sie stumm ertr„gt

Oh, ser humano, ouçaOh menschlein h"r`
De teu berço vêm meus membrosAus deiner wiege stammen meine glieder
E hoje sou livre como um pássaroUnd heute bin ich vogelfrei

A inocência pisa a terraTrampelt unschuld erde nieder
Ao longe, povos se movemIn der ferne ziehen v"lker
Canta canções de inocência da terraSingt der erde unschuldslieder
O mundo está pequeno pra nósUns wird die welt zu klein