A Revanche

Sei o que é julgado louco, vagabundo nato
Sem valor na vida, futuro barato
Olhos assustados encarava os fatos, jogo da vida um pato
Sem audição e nem tato

Conquistar independência cerebral
Provar veneno alheio e se sentir imortal
Andar na arena dos Deuses falsos
Sentir a cinza queimando os meus pés descalços

Provar a si mesmo o quanto é resistente
Pra encarar objetivos e seguir em frente
Erguer a mão ao levantar e ter uma revanche
Minha vitória é uma certeza cuzão!

Não uma chance!
Quem mais vai fazer vingar como eu vinguei?
Atitudes precipitadas, conclusões erradas
Pedra sobre pedra caindo em cima de mim
Sem saber por onde ir, mas eu cheguei

Naquele lugar que você menos esperava
E que sempre duvidava que lá estaria bem
Corro na estrada pra alcançar o tempo
Saí da contra-mão to a favor do vento

É apenas o começo de um longo caminho
A tropa ta envolvida e eu já não to sozinho
Eu era uma criança escondida embaixo da cama
Esta perdido, rendido em coma

Seu olhar de menosprezo me fez reagir
E procurar uma maneira de sumir daqui
Você hoje já não pode me subestimar
Muito bicho anda solto pra te derrubar

E é isso que acontece quando o jogo vira
Quando eu pego o microfone a tua família pira
Quem mais vai fazer vingar como eu vinguei?
Atitudes precipitadas, conclusões erradas

Pedra sobre pedra caindo em cima de mim
Sem saber por onde ir, mas eu cheguei
Naquele lugar que você menos esperava
E que sempre duvidava que lá estaria bem

Guerra!
Por que?
Não sei!
Só não vale se esconder!
Guerra!
Pro que?
Não sei!
Sei que é foda de se entender
Varre a cidade a insanidade
Toma conta do lugar!