395px

INCENSO

Ayax (ES)

BOTAFUMEIRO

Mi cuarto huele como a botafumeiro

Yo y mi gemelo, indivisibles
Yo y mi estilo, indefinibles
Futuro inviable
Fortuna invisible
Es que nuestro grito es inaudito
Inaudible, inadmisible

La élite impasible
La paz imposible
Odio inconmensurable
Mi amor a esta cultura es impecable
Imparable, impagable
Incredible, let it go, let it go

It's the Twin Show, yo
Déjalo' que hablen
El culpable de mis males fui yo
O fueron las calles
La falta de cables en mi entorno
Muy probable un síndrome de Estocolmo

Hacia el 'esmaye porque saca lo mejor de mí
Soy culpable de querer sentir
De no caer en ese pozo de apatía que produce no sufrir
El dinero, las adulaciones de esa meretriz

Llamada fama que te lleva a la desidia, a la desgana
La cama, las escamas, las canas prematuras a perder
El sentido a tu lucha
Bendita locura que ella que todo lo cura

To's mis Handy Wandys saben bien lo que ambicionan
Salir del agujero, la carcoma
Del cero coma cero cero coma
Poderoso caballero Don Dinero no perdona

Gana la espada o la pluma
¿Será el odio o el estómago en ayunas?
Para mí escribir no es soltar esperma en párrafos
Es un herencia que no merma con los años
Permanece, se enriquece de desgracias y de fallos

Una mezcla de la verborrea y la jerga del barrio
Lavin compae, a veces me levanto pensando en un accidente al afeitarme
Luego por la tarde estoy con mis hermanos fumándome un widow más feliz que nadie

Bipolaridad que vuela por el aire
Que pesa como un dique
Que flota como un boque
Es ese bucle, el que hace que te compliques
Es que a estas alturas ya no creo que me eduquen

Me creo Frank Lucas, Luca Brasi
Puta de Brasil, Janeiro
Esto es jogo brasileiro
Mi cuarto huele como a botafumeiro
Ta' da'o un amarillo como a Chino Cudeiro

Lo escribo em sumerio, tú repasa el sumario
Luego quita de en medio
Nunca tuve los medios, ahora salgo en los medios
Sueno en la radio, soy un mal necesario
Esto es solo rap serio

INCENSO

Meu quarto cheira como incenso

Eu e meu gêmeo, indivisíveis
Eu e meu estilo, indefiníveis
Futuro inviável
Fortuna invisível
É que nosso grito é inaudível
Inaudível, inadmissível

A elite impassível
A paz impossível
Ódio insondável
Meu amor por essa cultura é impecável
Imparável, impagável
Incrível, deixe rolar, deixe rolar

É o Show dos Gêmeos, yo
Deixe-os falar
O culpado dos meus males fui eu
Ou foram as ruas
A falta de conexões no meu entorno
Muito provável um síndrome de Estocolmo

Em direção ao desmaio porque traz o melhor de mim
Sou culpado por querer sentir
Por não cair naquele poço de apatia que produz não sofrer
O dinheiro, as adulterações daquela meretriz

Chamada fama que te leva à desídia, à desmotivação
A cama, as escamas, os cabelos brancos prematuros a perder
O sentido da sua luta
Bendita loucura que cura tudo

Todos os meus Handy Wandys sabem bem o que ambicionam
Sair do buraco, da carcoma
Do zero vírgula zero zero vírgula
Poderoso cavaleiro Dom Dinheiro não perdoa

Ganha a espada ou a pena
Será o ódio ou o estômago vazio?
Para mim, escrever não é soltar esperma em parágrafos
É uma herança que não diminui com os anos
Permanece, enriquece com desgraças e falhas

Uma mistura da verborragia e da gíria do bairro
Lavin compae, às vezes acordo pensando em um acidente ao me barbear
Depois à tarde estou com meus irmãos fumando um baseado mais feliz que ninguém

Bipolaridade que voa pelo ar
Que pesa como um dique
Que flutua como um barco
É esse ciclo, que faz você se complicar
É que a essa altura, não acredito mais que me eduquem

Me sinto Frank Lucas, Luca Brasi
Puta do Brasil, Janeiro
Isso é jogo brasileiro
Meu quarto cheira como incenso
Te dou um amarelo como o Chino Cudeiro

Escrevo em sumério, você revisa o sumário
Depois tire do meio
Nunca tive os meios, agora apareço na mídia
Sonho na rádio, sou um mal necessário
Isso é apenas rap sério

Composição: