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Distorcendo o Bagualismo

Baitaca

Letra

    Sou xucro de natureza, morro de véio e não mudo
    Eu não conheço tristeza, eu sou um taura, guapo e peitudo
    Sigo campeirando a sorte, pouca coisa eu não me mudo
    Distorcendo o bagualismo assim mesmo sem ter estudo
    Vou distribuindo civismo com este meu peito cuiudo

    Me criei numa tapera, arrancando toco afamado
    no meio de uma tigüera, escoivarando abaixado
    Devaçando taquaral, franjando campo gramado
    No cabo da ferramenta virando cerro e banhado
    E dando pau pelas ventas de algum zebu aporriado

    Potro de três, quatro anos agarro pelas oreia
    O xucro verso pampeano minha garganta gineteia
    Índio covarde dispara, sendo macho corcoveia
    Perigo jamais me estraga em algumas pegadas feia
    Devo a faísca de adaga me defendendo em peleia

    Redomão nunca se amansa, bagual xucro não se entrega
    E a minha ideia se avança e só mesmo Deus me assussega
    Nunca eu afrouxei o garrão pra vilumbro que se nega
    Laçando vaca aporriada e terneiro pelas macegas
    Os pés trincado de geada e tapado de pega-pega


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