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Palanqueando o Passado

Baitaca

Letra

    (Sou vento forte guasqueando, numa cruz abandonada
    Pegando poeira da estrada na volta de um corredor
    Sou campo, grama sou flor brotando na primavera
    Sou um palanque do passado sobre um sinal de tapera)

    Meu pago me dê licença que eu venho chegando agora
    No tilintar das esporas demonstrarei quem eu sou
    Por onde sepé cruzou venho seguindo seu rastro
    Representando o rio grande com cheiro de terra e pasto
    Sou clarão da lua cheia repontando a madrugada
    Sou defendo tu agora onde descansa o tropeiro
    Tudo fora galponeiro numa tarde de neblina
    Meus versos por serem xucros retratam a pampa sulina

    Sobretudo o quero-quero numa tarde de garoa
    Onde o gado se amontoa sob uma costa de mato
    Sou chimango e maragato mistura de duas raças
    E não corro pra trincheira nem abaixo de fumaça
    Sou lança de 35 peleando sobre a coxilha
    Velha cepa farroupilha desse chão enraizada
    Tem a marca registrada descascada no relento
    São as tradições do rio grande
    Cinchando nos quatro tentos

    Sou vento forte guasqueando numa cruz abandonada
    Pegando poeira da estrada na volta de um corredor
    Sou campo, grama sou flor brotando na primavera
    Sou um palanque do passado sobre um sinal de tapera

    Sou tudo isso que falam e muito mais do imagino
    Sou massaroca de crina no cangote dum ventena
    Sou o rosetear de chilenas humilde simples sem luxo
    Tropeando as reminiscências no velho pampa gaúcho


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