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Setembro Mês do Gaúcho

Baitaca

LetraSignificado

    (Vai meu abraço, meu forte quebra costela
    A todos os patrões de CTGS do nosso Brasil
    E pra que não dizer fora do Brasil também, gauchada)

    Chegou Setembro, vou desfilar de à cavalo
    Campear o embalo, de uma acordeona andarilha
    Venho cansado de gineteada e de pealo
    Vou cantar de galo, na semana farroupilha

    Vou relembrar os heróis antepassados
    Que a ferro e fogo, lutaram pelo rio grande
    Nossos centauros, que morreram degolados
    E traçaram o mapa da pampa com o seu sangue

    Vou chimarrear, de madrugada no galpão
    De São Miguel, eu quero ouvir a voz do sino
    Tomar um trago escutando vaneirão
    Bem no trancão, da gaita do Reduzino

    Vou me sentir, no trono do baio ruano
    Bento Gonçalves, que comandou nossa gente
    E por que não? O Giuseppe Garibaldi!
    Que na batalha mostrou ser guapo e valente

    E nas tertúlias quero espalhar alegria
    No aconchego, de um velho fogo de chão
    Pelos colegas escutar a serventia
    Abarbarado, no ponteio de um violão

    Ouvir as preces, da nossa missa crioula
    Sobre o altar, da Santa Cruz de Lorena
    Vou cantar verso, desde o começo até o fim
    E para mim a semana será pequena

    Quero chegar na frente de um CTG
    Em cerimônia, quero hastear as bandeiras
    E ver rodar, um lindo vestido rendado
    Ver o sorriso de uma prenda dançadeira

    Tomar um trago, no cantio de canha pura
    Do Jayme Braun, escutar uma pajada
    Olhar as danças do folclore rio grandense
    Deixando a pampa, cada vez mais aporreada

    De lenço branco, revivenciando o chimango
    Todo xucrismo, que com respeito desato
    E o Colorado, pra fuzarqueiro os fandango
    Bem no entorno, de um gaúcho maragato

    Chegou Setembro, vou desfilar de à cavalo
    Campear o embalo, de uma acordeona andarilha
    Venho cansado de gineteada e de pealo
    Vou cantar de galo, na semana farroupilha

    Vou relembrar os heróis antepassados
    Que a ferro e fogo, lutaram pelo Rio Grande
    Nossos centauros, que morreram degolados
    E traçaram o mapa da pampa com o seu sangue

    Vou chimarrear, de madrugada no galpão
    De São Miguel, eu quero ouvir a voz do sino
    Tomar um trago escutando vaneirão
    Bem no trancão, da gaita do Reduzino

    É mais ou menos assim que tocava o saudoso Reduzino Malaquias

    Composição: Joserley M. Portela. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por Sucessos2Em1. Revisões por 2 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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