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Vida Gaudéria

Baitaca

Letra

    Nesta minha vida gaudéria
    Rodomoniada em galpão
    Sou o luminar de um tição
    Quase insignificante
    Mas trago no meu semblante
    O payador farroupilha
    Que peleando nas coxilhas
    Mostrou-se ser um gigante

    Sou legenda, sou a estampa
    Das famílias campesinas
    Sou o tropel, sou as crina
    Do potro que corcoveia
    Sou o couro da maneia
    Sou o buçal de um redomão
    Sou faísca de um tição
    Que num instante incendeia

    Sou a chaleira na frente
    Aquecendo no borraio
    Sou o ruído de um baraio
    Sou o trançar de uma primeira
    Sou fruto da pitangueira
    Que a natureza criou
    Sou raiz que se alastrou
    Da minha terra missioneira

    Sou o tropel da manada
    Disparando no vargedo
    Sou a sombra do arvoredo
    Amenizando o calor
    Sou raia pra um corredor
    Em carreiras de campanha
    Sou um talaçaço de canha
    Pra afogar mágoas de amor

    Sou o grito do quero-quero
    Vigilante nas coxilha
    Sou do bodoque a forquilha
    Nas mãos do piá caçador
    Sou tento pra um trançador
    Fazer trança com capricho
    Sobre um balcão de um bolicho
    Sou um truque, um cantar de flor

    Composição: Ciro Gonçalves dos Santos. Essa informação está errada? Nos avise.

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