395px

Sereia

Banco del Mutuo Soccorso

Sirene

Sirene, Sirene, Sirene, si, si, Sirene
che code lunghe, che corpi lucenti
che trappole strane, che storie indecenti.
Sirene.
Non basta dire basta non basta più
bisogna avere il cuore impermeabile.
Attenti a scivolare su questo mare
c'è da restare asciutti, a singhiozzare.
Da quale parte stai? ma chi lo sa!
e quale parte fai, per sopravvivere.
Ed io contro di te, e tu contro di lui
e lui contro di noi e allora tutti contro, tutti contro.
Sirene, Sirene, Sirene, si, si, Sirene
Sirene, Sirene, ma quante Sirene,
che code lunghe, che corpi lucenti
lingue gonfie, parole avvolgenti
trappole strane, che storie indecenti.
Siamo di razza buona e benedetta
abbiamo braccia e testa che vanno in fretta.
Avanti popolo alla ricotta,
che la bandiera e' una pagnotta, una pagnotta.
Il "Padre Bianco" dice chi se ne frega,
contraccettivi e stupri, basta che prega.
Bambini di Calcutta o quarto mondo,
se avrete culo arriverete in fondo, in fondo.
Sirene, Sirene, Sirene, si, si, Sirene
Sirene, Sirene, sempre Sirene
che code lunghe, che corpi lucenti
trappole strane, storie indecenti
noi siamo fuori, noi siamo innocenti...
però, ad occhi aperti, non so se mi assolvo.
Sirene, Sirene, sempre Sirene,
che code lunghe, che corpi lucenti
sacchi di sabbia, storie indecenti
noi siamo fuori, noi siamo innocenti.
Sirene, Sirene, sempre Sirene
il cuore vi aspetta, è pronto coi denti.

Sereia

Sereia, Sereia, Sereia, si, si, Sereia
que caudas longas, que corpos brilhantes
que armadilhas estranhas, que histórias indecentes.
Sereia.
Não basta dizer chega, não dá mais
é preciso ter o coração impermeável.
Cuidado ao escorregar nesse mar
é pra ficar seco, a soluçar.
De que lado você está? mas quem sabe!
e qual lado você faz, pra sobreviver.
E eu contra você, e você contra ele
e ele contra nós e então todos contra, todos contra.
Sereia, Sereia, Sereia, si, si, Sereia
Sereia, Sereia, mas quantas Sereias,
que caudas longas, que corpos brilhantes
línguas inchadas, palavras envolventes
armadilhas estranhas, que histórias indecentes.
Somos de uma raça boa e abençoada
temos braços e cabeça que vão rápido.
Avante povo, rumo à ricota,
que a bandeira é um pão, um pão.
O "Pai Branco" diz quem se importa,
contraceptivos e estupros, basta rezar.
Crianças de Calcutá ou quarto mundo,
se tiver sorte, você chega ao fundo, ao fundo.
Sereia, Sereia, Sereia, si, si, Sereia
Sereia, Sereia, sempre Sereia
que caudas longas, que corpos brilhantes
armadilhas estranhas, histórias indecentes
nós estamos fora, nós somos inocentes...
mas, de olhos abertos, não sei se me absolvo.
Sereia, Sereia, sempre Sereia,
que caudas longas, que corpos brilhantes
sacos de areia, histórias indecentes
nós estamos fora, nós somos inocentes.
Sereia, Sereia, sempre Sereia
o coração espera por vocês, está pronto com os dentes.

Composição: F. Di Giacomo / V. Nocenzi