Efêmero

Acordei
Em um segundo esqueci tudo o que sonhei
E sucumbi à correria
Pois meu alarme não tocou
Já aceitei
A ferida de quando me machuquei
Com a minha própria epifania
De que esse mundo me matou

Quando eu abusei desse veneno inconsciente
Orbitando entre os seres sencientes
Não me leve a mal, não quero ser humana assim
Pois de toda a minha trajetória deletei
Um monte pela má memória que herdei
É como se faltasse algo toda hora em mim

Não quero mais viver um mundo tão efêmero, ooh
Nunca mais sentir meu tempo esgotar, esgotar
Eu não sei, não sei
Quando tempo eu tenho ou se vou durar
Eu não sei o que eu faço pra curar

Respirar, com a consciência de que aqui é meu lugar
Eu já não sei mais o segredo pra resgatar aquilo em mim

Porque eu abusei desse veneno inconsciente
Orbitando entre os seres sencientes
Não me leve a mal, não quero ser humana assim
Pois de toda a minha trajetória deletei
Um monte pela má memória que herdei
É como se faltasse algo toda hora em mim

Não quero mais viver um mundo tão efêmero, ooh
Nunca mais sentir meu tempo esgotar, esgotar
Eu não sei, não sei
Quando tempo eu tenho ou se vou durar
Eu não sei o que eu faço pra curar