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Letra

    Cinzenta é a faca e a cor da louca vaidade
    Que leva cartola, madame, biscate
    Na busca da fama, fortuna e andor

    Por isso meu canto revela vasta miséria
    Presente nos vãos dos viadutos

    O brilho retrata toda a aparência humana
    E brinca com a massa carente, cigana
    Num bolo que falta açúcar e amor

    Por isso meu canto penetra na cara daquela
    Parcela indecente de vagabundos

    Videntes tentam prever o destino do brilho
    Mas dessa proeza vem o desatino
    E a violência dos homens sem lei

    Na rua, viela, jardim, palácio, capela
    Se mata, se enterra, se come e se reza
    Com todo o brilho do trono do rei

    Iluminação...

    O certo é que nesse universo tão renegado
    Chega o recado que mostra o valor
    Força latente na voz do cantor

    Que canta a magia da vida, corrida, sincera
    Fogosa, sem ouro, sem prata, sem vela
    Brilhante na luz do poder da visão

    Composição: Lailton Araújo / Wanderley Araújo. Essa informação está errada? Nos avise.

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