Olvido

(Bienvenido al buzón de voz)

Volviendo del centro con un kilo en la mano
Me observa un señor, pasa mi dirección sobre su vento blanco
Me dice: Frenate, muchacho, soy poli, te andaba buscando
Me di media vuelta, miré para el cielo y salí disparando
Llegue hasta mi house, sigo en libertad
Metido en la feria pero solamente por necesidad
Ni toda la money del mundo podría comprar mi lealtad
Mi homies son los vagabundos más cabrones de esta ciudad
Ahora me relajo, sigo sin trabajo
Con todos mis vagos, mi esencia de warrior
El dia que muera prefiero estar fuera de casa y drogado
Si van a tirarme que sea en la cabeza un calibre pesado
No quiero jugar (no no), no vine a jugar (no no)
Conozco muy bien el terreno como pa' poderme quebrar
Lo dije en alguna ocasión he aprendido a perder
Y a ganar (bitch) todo quedó en el olvido

En serio no me engañan, me acerco si me daña
Giro como tasmania cuando veo sus pestañas
Vos, negro, dale fire, bandidos que andan high
Embarrando sus Nike, perdidos y sin ganas
Hundido por dolor, muriendo por honor
Mirada fija al sol, pocos saben quien soy
Convivo con poción, veo poca compasión
No compares mi respeto con tu educación
Primero lo acordado, sólo ando con mis vagos
Ojos rojos frustrados por haberte fallado
Me van mirando raro, les enseño callado
Con su delicadeza quedé hipnotizado
Tu pelo llamativo, tu excusa da motivos
Tus gritos sin sentido rompiéndome el auditivo
Sólo existe un camino, lo improvisa el destino
Con miedo a caer y quedar en tu olvido

Dos mil y pico

Esquecimento

(Bem-vindo ao correio de voz)

Voltando do centro com um quilo na mão
Um homem me observa, passa meu endereço no seu branco vento
Ele diz: Freado, garoto, eu sou policial, eu estava procurando por você
Eu me virei, olhei para o céu e saí atirando
Eu vim para a minha casa, ainda estou em liberdade
Preso na feira, mas apenas por necessidade
Nem todo o dinheiro do mundo poderia comprar minha lealdade
Meus amigos são os vagabundos e bastardos nessa cidade
Agora eu relaxo, ainda estou sem trabalho
Com todos os meus vagabundos, minha essência de guerreiro
No dia em que eu morrer eu prefiro ficar longe de casa e drogada
Se eles vão me jogar na cabeça um medidor pesado
Eu não quero jogar (não não), eu não vim brincar (não não)
Eu conheço o terreno muito bem como posso quebrar
Eu disse que na ocasião eu aprendi a perder
E para ganhar (puta) tudo foi esquecido

Sério, não me engane, eu me aproximo se dói
Eu viro como a tasmânia quando vejo seus cílios
Você, negro, dê fogo a ele, bandidos que andam alto
Embarcando sua Nike, perdido e sem vontade
Afundado por dor, morrendo por honra
Olhe para o sol, poucos sabem quem eu sou
Eu vivo com uma poção, vejo pouca compaixão
Não compare meu respeito com sua educação
Primeiro concordou, eu só estou saindo com meus vagabundos
Olhos vermelhos frustrados por terem falhado
Eles me olham estranho, eu ensino-os quieto
Com sua delicadeza eu fui hipnotizado
Seu cabelo chamativo, sua desculpa dá motivos
Seus gritos sem sentido quebrando o auditivo
Existe apenas um caminho, é improvisado pelo destino
Com medo de cair e ser deixado em seu esquecimento

Dois mil e um

Composição: