Nave P.V.C.
El universo para él no tiene enigmas
Ya lo conoce al derecho y al revés
El sol, la luna, los planetas, las estrellas
Ha visitado con su nave PVC
Las dimensiones de su nave son geométricas
Y el mundo químico se pone a recorrer
Entre alucines y descargas psicoelectricas
En viajes locos que los llama de placer
En cualquier lado a la luz de un triste foco
Con una estopa se remoja el porvenir
Los que lo miran le han gritado pobre loco
Y él bien viajado sólo se pone a reír
Pues en su nave con su mona de piloto
Vuela hasta venus y regresa de volón
Habla en marciano se revienta poco a poco
Pues su neurona le ha importado un polvorón
Su mundo químico las leyes comerciaba
Tiró por viaje se lo llevan a encerrar
Le vale madre que la gente le gritara
Que él es basura de un sexenio sin moral
El universo para él no tiene enigmas
Vuela en su nave de estructura cerebral
Sacado de onda por bajones y subidas
En algún bote su neurona va a dejar
Una galaxia de temores en su mente
Lo hace escapar de su triste realidad
Rola en su nave PVC como un demente
Moja su mona y otra vez se va a viajar
Un día me dijo: Valedor me siento solo
Ven hazme un paro, necesito platicar
De mi cantón hoy me corrieron por ser vago
Tal vez me ayudes, me quiero regenerar
Después sentados a la luz de un triste foco
Sacó una mona y comenzó a alucinar
Me habló en marciano, me contó de todo un poco
Llenó su tanque y otra vez se fue a viajar
Nave P.V.C.
O universo para ele não tem mistérios
Já conhece de trás para frente
O sol, a lua, os planetas, as estrelas
Ele visitou com sua nave P.V.C.
As dimensões de sua nave são geométricas
E o mundo químico começa a explorar
Entre alucinações e descargas psicoelétricas
Em viagens loucas que ele chama de prazer
Em qualquer lugar à luz de um triste holofote
Com um pano ele molha o futuro
Os que o veem já gritaram 'pobre louco'
E ele, bem viajado, só ri
Pois em sua nave com seu macaco piloto
Voa até Vênus e volta rapidamente
Fala marciano, enlouquece aos poucos
Pois sua neurônio não vale nada
Seu mundo químico negociava leis
Foi preso em uma viagem
Ele não se importa com as pessoas gritando
Que ele é lixo de um governo sem moral
O universo para ele não tem mistérios
Voa em sua nave de estrutura cerebral
Desconectado por altos e baixos
Em algum lugar sua neurônio vai ficar
Uma galáxia de medos em sua mente
Faz ele escapar de sua triste realidade
Rolando em sua nave P.V.C. como um louco
Molha seu macaco e parte para viajar novamente
Um dia ele me disse: 'Broder, me sinto sozinho'
Vem cá, me ajuda, preciso conversar
Do meu bairro, hoje me expulsaram por ser vagabundo
Talvez você me ajude, quero me regenerar
Depois sentados à luz de um triste holofote
Ele tirou um macaco e começou a alucinar
Me falou em marciano, contou um pouco de tudo
Encheu o tanque e partiu novamente para viajar
Composição: Jose' Luis Diaz