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Manifesto

Benjamim

Letra

    Quem dera um louco
    Como eu, lutasse pelo o que é teu
    E enfrentasse o governo
    Expondo teus pensamentos
    E cada medo de longos pesadelos
    Fazendo do cotidiano cada dia violento
    Por fora ou por dentro
    Canecas chovem moedas de despreso
    O mundo está em coma
    Não enxerga os defeitos?
    Revolução é agora
    Transmissões modificam as notas
    Mas não existem barreiras quando o coração toca

    Eu me recuso a perder a si mesmo
    Não busco a fama e sim mudança
    Entre atitude e o sonho é curta a distância

    Sei que poucos se importam;
    Fatos, histórias, prisões, vitórias, mortes, glórias, memórias
    De pessoas que sonharam acordados por uma nova aurora

    Sei que o rico ainda zomba do pobre
    Que precisa de emprego para sustentar sua família
    Se ele der sorte
    Escapa do cano frio que na testa engatilha (hammm!)

    Quem tem o poder agora?
    Dinheiro ou cargo não valem nada
    De ambos os lados mãe chora
    Classe social não importa
    Valores são perdidos a cada atitude remota

    Veja que corte profundo existe
    Na minha pele, no meu país
    De que vale projetos escritos no muro a giz?
    O povo é sedado pela paz que os deixam por um triz (felizes)

    Não quero que minha filha veja o que eu vi (não desistes)
    Eu prospero que o desespero esteja próximo de um fim (acredites)
    Com isso sagacidade é a melhor defesa pra mim
    Meu punho será meu escudo
    A bandeira de resistência é o ataque
    Com microfone faço discurso
    Até a última gota de sangue se acabe
    Ao governo não me entrego, desabafo através de protesto

    Estou cansado disso e através do manifesto busco um novo destino
    Mesmo que essa atitude seja o ultimo suspiro
    Pelo meu povo ganho força e por ele ainda respiro

    Avistar um novo sol
    De um lindo dia que raio
    Manifesto sobre os prédios tudo desabou
    O povo saiu para lutar
    Pelas ruas das cidades o manifesto há te encontrar
    Vozes encontraram-se (encontrar)
    Vozes não calaram-se (encontrar)

    Sou vírus epidemia energia do agora
    Legado o verso de outrora o que sorri e o que chora
    A face antagonista na alvorada do sol
    O brilho de uma vista de quem avista um farol

    A praga sobre a lavoura destruindo plantação
    O terremoto que abala toda estrutura do chão
    O vento em sua fúria que arrasta multidão
    O manifesto se alastra contaminando o coração

    Decepção pela reprodução de quem nada fez
    Mais respeito e consideração por que trabalha sério
    Na canção com sentimento momento em fluidez
    Sobre a ação da emoção na construção de um manifesto

    Quebro correntes habito mentes com estereótipos
    Torno-me presente vou à frente rasgando rótulos
    Com força potente no oponente segando os olhos
    Sem vista pro horizonte e preso em meus portfólios

    Na estrada da poesia abracadabra magia
    Mistério que se sentia vinha da solidão
    Labirinto que me fazia experiência trazia
    Saída que aparecia linha da inspiração

    Que libertava e mostrava o caminho certo a seguir
    Que a censura e o boicote um dia eu ia sentir
    Mais o amor que eu sinto aqui tudo se pode suprir
    Onde a chama não se apagou resistência cleyton mc

    Avistar um novo sol
    De um lindo dia que raio
    Manifesto sobre os prédios tudo desabou
    O povo saiu para lutar
    Pelas ruas das cidades o manifesto há te encontrar
    Vozes encontraram-se (encontrar)
    Vozes não calaram-se (encontrar)

    Eu me rebelo,
    Expresso, verso a verso, prostesto impresso no congresso arremesso meu manifesto nos portões de acesso
    Onde dito, meu dever cívico, vívido, em cada espírito
    Límpido, rito artístico, intímo, em sonho vívido
    Atiro, pedras em vidros, sentidos, ouvidos, ouçam-me
    Aos vivos, movam-se, envolvam-se, gritos, explodam-se
    Por alvoradas, esplanadas, enxadas, almas agrárias mortalhas, rasgam estradas, por rodoviárias
    Margens, imagens, montagens, mensagens
    Quebram engrenagens
    Meus personagens, reagem,
    Contra o aumento das passagens
    são estudantis, gentis, contra civis, hostis
    A lousa e o giz, matriz, contra fuzis & afins, assim
    Retiro, rimo em surpiro, risco e atiro
    Reviro & conspiro, o virus transpiro, quando respiro
    lírios se abriram e cobriram, os filhos, do exílio, seguiram
    Me ouviram, sentiram e partiram, seus hinos me inspiram despiram
    seus prédios edifícios, escadas serviços
    Concretos ofícios, sacrifícios, deixam meus indícios
    Sobre caixas,
    Megafones, microfones , sobrenomes dentre faixas
    Minha fome consome balas de borrachas
    Militância arrasta o povo em si, com benjamin
    então sintam assim, rapadura & cleyton mc
    Sou art'vista e, propago aqui, sim, tudo de mim
    Eterno mc, não rende-se, o manifesto não terá tem fim

    Composição: Anderson R. Da Silva / Cleyton Leonardo R. Silva / Francisco Igor. Essa informação está errada? Nos avise.

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