De Ahí Soy Yo
Bersuit Vergarabat
De Ahí Soy Yo
Todo lo que entra desde afuera es más olor
Y se me pega en mi interior
Que es pozo ciego por abrir
Y no hay manera, con mi alma asordinada
Como una enorme corneta
Tapiada por los mocos
Y las flemas que se inflaman
Y las flores que se queman
En esta enorme colmena
De abejas que fabrican más problemas, intestinos
Y la miel se hace diarrea
Y es un culo mi destino
Y por la boca solo espero
Una inmensa verborrea
Evacuando el ser
Verborrea vertiéndose
Y cualquiera que pregunte a dónde vivo
Imaginen que Argentina sea el culo de la tierra
Y que ese culo tenga un culo
Y Buenos Aires sea una nalga
Y la otra nalga la hermana montevideana
Y el esfínter mismo de ese inmenso culo
Reciba toda la mierda
Ríos de mierda!
Empresas generosas cultivando miseria
Regando con gangrena
Y mis venas se envenenan
Asesinos silenciosos
Diseñando el paisaje radiactivo
¡Una mierda!
La ciudad de avellaneda
Todo el mundo la recuerda
Por su fuerte olor a mierda
De ahí soy yo, otra mierda
Ése soy yo, esa es mi tierra
No hay nada más antiecológico
Que un infeliz, que un infeliz
No hay nada más antiecológico
Que un infeliz, que un infeliz
Un infeliz es
Fabricante, traficante, portador
Vendedor de toneladas de dolor
Una verdadera usina
Una raquítica orquídea parásita
Que chupa luz, que chupa vida
No tiene amores y se constipa de grotescos fracasos y avanza ciego
Y se embeleza por ser parte de una vez
De esta maldita mierda!
Qué orgullo de mierda!
Soberbia de mierda!
Proyecto de mierda!
El futuro que me espera
Sensaciones de mierda
Poesía burda
Mierda muerta
Mierda tuya
Mierda de ellos
Mierda mía
Mierda nuestra
Nuestra mierda
Inconciencia de mierda!
Psicópatas de mierda!
Así es mi mierda querida
Mía, bien de adentro
Profunda
Humana
Penosas almas enfermas
Mal heridas, de ahí soy yo
No hay nada más antiecológico
Que un infeliz, que un infeliz
No hay nada más antiecológico
Que un infeliz, que un infeliz
Y construiremos una enorme papelera
Para limpiarnos la boca
Para limpiarnos el orto
Y construiremos una enorme papelera
Para limpiarnos la boca
Para limpiarnos el orto
Y construiremos una enorme papelera
Para limpiarnos la boca, si!
Para limpiarnos el orto
Eu Sou Daí
Tudo o que entra de fora é mais odor
E se pega no meu interior, que é poço cego por abrir
E não há maneira, com minha alma silenciada
Como uma enorme corneta, tapeada pelos mucos
E as chamas que se inflamam, e as flores que se queimam
Nesta enorme colméia de abelhas que fabricam mais problemas, intestinos
E o mel se faz diarréia, e é um ânus meu destino
E pela boca eu só espero um "novo palavreado"
Evacuando o ser
Um novo palavreado, vertendo-se
E qualquer um que pergunte aonde vivo
Imaginem que a Argentina seja o ânus da terra
E que esse ânus tenha um ânus, e que Buenos Aires seja uma nádega
E a outra nádega, a irmã montevideana....
E o esfíncter mesmo deste imenso ânus
Receba toda a merda... rios de merda
Empresas generosas cultivando miséria
Regando com gangrena, e minhas veias se envenenam
Assassinos silenciosos desenhando a paisagem radioactiva, uma merda!
A cidade de Avellaneda
Todo mundo a recorda pelo seu forte odor de merda
Daí eu sou... outra merda
Esse sou eu, essa é minha terra
Não há nada mais anti-ecológico, que um infeliz, que um infeliz
Não há nada mais anti-ecológico, que um infeliz, que um infeliz
Um infeliz, fabricante, traficante, portador, vendedor de toneladas de dor
Uma verdadeira usina, uma raquítica orquídea parasita
Que chupa luz, que chupa vida
Não tem amores e se constipa de fracassos grotescos e avança cega
E se embeleza por ser parte de uma vez desta maldita merda!
Que orgulho de merda! Soberba de merda! Projeto de merda!
O futuro que me espera... sensações de merda...
Poesia bruta, merda morta, merda tua, merda deles
Merda minha, merda nossa, nossa merda
Inconsciência de merda! Psicopatas de merda!
Assim é minha merda querida. Minha... bem de dentro, profunda, humana
Penosas almas enfermas... mas feridas, eu sou daí
Não há nada mais anti-ecológico, que um infeliz, que um infeliz
Não há nada mais anti-ecológico, que um infeliz, que um infeliz
E construiremos uma enorme caixa
Para limparmos a boca, para limparmos o orto
E construiremos uma enorme caixa
Para limparmos a boca, para limparmos o orto
E construiremos uma enorme caixa
Para limparmos a boca, sim! Para limparmos o orto
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Bersuit Vergarabat e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: