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Os Filhos da Morte Burra

Blake Rimbaud

Letra

    Jovens sem nenhuma utopia
    Caminham tensos pelas ruas de suas casas velhas
    Sem nenhuma luz, sem nenhuma luz de Fernando Pessoa
    Fechados nas sexuais telas da impotência
    Se masturbam contemplando corpos em decomposição!
    Morte da minha fé,
    Onde estavam o beija-flor e o arco-íris
    Na hora do nascimento dessas criaturas
    Quantas gotas de flor restam nos corredores dos céus
    De vossas bocas.
    Quais fontes clamam por vossos nomes?
    Eu entrando na virtuosa idade
    E eles entrando em idade nenhuma.
    Os filhos da morte burra
    Cheiram o branco pó da anemia
    Esqueceram que um dia tocaram na poesia da
    Transgressão em pleno ventre de suas esquecidas mães
    Esqueceram de colar o ouvido ao chão
    Para ouvir as ternas batidas do coração das borboletas.
    Os filhos da morte burra
    Jamais levantam uma folha para conhecer o amor dos incertos
    Jamais erguem taças ao luar para brindar a
    Vigorosa lua
    Os filhos da morte burra,
    Desconhecem ou jamais ouviram falar em iluminação
    Apenas abrem a boca para vomitar


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