Expertos En Nada
Cuéntame algo
¿Sobre mi vida?
No, coño, me refiero a una anécdota
Ya que no puedes tener la boca cerrada
Para dejarme leer el periódico
Cuéntame alguna cosa
Lo siento, no sé qué decirle
¿No tienes anécdotas? ¡No tienes!
Entonces te contaré una
Yao, yao, yao, okey
Bienvenidos al mundo donde habitan los expertos
De los que lo saben todo, licenciados en la vida
Me vais a permitir que os mande a la mierda
Escúchame (no sabéis de nada) aquí todos sabemos cosas ¿okay?
Si fuera por mí te cortaba la polla y le hacía un regalo a tu novia
Pero supongo que tengo que ser educado
Aunque la educación me dé fobia
Soy de los que le sonríe
Le dice, qué bien, me alegro por ti (palmadita)
Todos lo hacemos, decimos: Hola, ¿qué tal?
Pensamos: ¡Qué gilipollas!
Este planeta me creó hasta cuatro o cinco personas contadas
Hay gente que saludo porque la ley me impide darle una patada en la cara
Más que ser falso, tengo modales y sí, tú me puedes llamar cínico
O un puto loco que tiene un corazón que cada semana se jode en el clínico
Ey, ¿eh? Claro que sí, no te engaño
Yo saco un tema cada día
Y aun así se folla a cualquier tema tuyo que puedas hacer en un año
¿Me vas a hablar de sentir el hip hop? ¡Bájate un poco y despierta!
Cuando tú estabas en párvulo yo le escribía a una chica que ya estaba muerta
Llevo escribiendo media vida solo por hacerlo puro en mi zulo chaval
Tus lecciones de moral te las puedes meter por el culo, y tal
¿Saben qué pasa? Que me la pela y no grito
Me quedo en silencio sabiendo que te queda flow
Letras, tiempo, talento y añitos
Cuenta y suelta
Ya no os dais cuenta de lo que en verdad hay
No sabéis ni lo que habláis, en mi terreno mal vais
Cuenta y suelta
Ya no os dais cuenta de lo que en verdad hay
No sabéis ni lo que habláis, no sabéis ni lo que habláis
Si fuera por mí te cortaba la lengua
Y le daba de comer al perro
Pero supongo que tengo que ser educado
Y cuanto más hablen yo me alegro
No me confundo, porque muchas veces llega ese punto
Que hablan de ti por ahí, pero a ti no te aguantan
La puta mirada ni cinco segundos
¿Dónde está el truco?
Yo no filtraba la vida, vivía a pulmón
Pa' que ahora venga un jodido cabrón
Y diga en mi cara que pa qué lo escupo
¿Pa' qué lo siento? Bueno, lo siento, aunque me dejaron tirado
Y ahora tiene los cojones cuadrados de venir
Y decirme a mí lo que yo he pasado
Una de prueba, dos pa' que duela y a la tercera me agota, aquí
Si te abandonan en la orilla te mueres o te conviertes en roca
Pero aquí tantos no somos, no, yo paso de la etiqueta del bueno
Pero no muevas la tierra y más buscando money en mi puto terreno
Cuenta y suelta
Ya no os dais cuenta de lo que en verdad hay
No sabéis ni lo que habláis, en mi terreno mal vais
Cuenta y suelta
Ya no os dais cuenta de lo que en verdad hay
No sabéis ni lo que habláis, no sabéis ni lo que habláis
Especialistas em Nada
Me conta uma coisa
Sobre a minha vida?
Não, caramba, me refiro a uma história
Já que você não consegue fechar a boca
Pra me deixar ler o jornal
Me conta alguma coisa
Desculpa, não sei o que te dizer
Você não tem histórias? Não tem!
Então eu vou te contar uma
Yao, yao, yao, ok
Sejam bem-vindos ao mundo dos especialistas
Dos que sabem tudo, formados na vida
Me deixem mandar vocês pra merda
Escuta (vocês não sabem de nada) aqui todo mundo sabe das coisas, beleza?
Se fosse por mim, eu cortava seu pau e dava de presente pra sua namorada
Mas suponho que tenho que ser educado
Mesmo que a educação me dê fobia
Sou do tipo que sorri
Diz, que bom, fico feliz por você (tapinha)
Todos fazemos isso, dizemos: Oi, tudo bem?
Pensamos: Que idiota!
Esse planeta me criou até quatro ou cinco pessoas contadas
Tem gente que eu cumprimento porque a lei me impede de dar um chute na cara
Mais do que ser falso, tenho modos e sim, você pode me chamar de cínico
Ou de um maluco que tem um coração que toda semana se fode no clínico
Ei, né? Claro que sim, não tô mentindo
Eu trago um assunto todo dia
E mesmo assim se fode com qualquer tema que você possa fazer em um ano
Você vai me falar de sentir o hip hop? Desce um pouco e acorda!
Quando você estava na pré-escola, eu escrevia pra uma garota que já estava morta
Tô escrevendo a metade da minha vida só pra fazer isso puro no meu canto, mano
Suas lições de moral você pode enfiar no seu cu, e tal
Sabe o que acontece? Que eu tô nem aí e não grito
Fico em silêncio sabendo que você ainda tem flow
Letras, tempo, talento e uns anos
Conta e solta
Vocês já não percebem o que realmente há
Não sabem nem o que falam, no meu terreno vocês vão mal
Conta e solta
Vocês já não percebem o que realmente há
Não sabem nem o que falam, não sabem nem o que falam
Se fosse por mim, eu cortava sua língua
E dava de comer pro cachorro
Mas suponho que tenho que ser educado
E quanto mais falam, eu fico feliz
Não me confundo, porque muitas vezes chega aquele ponto
Que falam de você por aí, mas não te aguentam
A maldita mirada nem cinco segundos
Cadê o truque?
Eu não filtrava a vida, vivia na raça
Pra agora vir um filho da puta
E dizer na minha cara pra que eu cuspo
Pra que eu sinto? Bom, sinto muito, embora me deixaram na mão
E agora tem a cara de pau de vir
E me dizer o que eu passei
Uma de prova, duas pra doer e na terceira me esgota, aqui
Se te abandonam na beira, você morre ou vira pedra
Mas aqui não somos tantos, não, eu passo da etiqueta do bonzinho
Mas não mexa na terra e mais buscando grana no meu terreno
Conta e solta
Vocês já não percebem o que realmente há
Não sabem nem o que falam, no meu terreno vocês vão mal
Conta e solta
Vocês já não percebem o que realmente há
Não sabem nem o que falam, não sabem nem o que falam