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Fazer loginA cantora Björk é uma artista que ficou conhecida mundialmente por ser única em tudo. Seu nome, visual, músicas e clipes são extremamente bem pensados para caber dentro da sua personalidade — e não tem como associá-los a outra pessoa.
Hoje, aos 56 anos, Björk ultrapassou os limites da música e fixou seu nome também no cinema ao participar de grandes produções aclamadas pela crítica, como Dançando no Escuro e O Homem do Norte, ao lado de Anya Taylor Joy.
Como se não bastasse essa lista de grandes sucessos, Björk tem também uma forte proximidade com o Brasil e nossa cultura musical. Ela já deu voz, inclusive, à Travessia, música de Milton Santos, de quem é próxima.
O que não falta em Björk é personalidade. A artista explora diversos campos da arte e não se limita em nenhum momento. É como se ela aprendesse diariamente e se reinventasse a cada novo projeto. Isso é instigante e dá vontade de conhecê-la mais e mais!
Para conhecer mais sobre Björk é importante começar pelo início: a cantora Björk Guðmundsdóttir nasceu em Reykjavík, na Islândia, no dia 21 de novembro de 1965. Ela é escorpiana, no último dia do signo, e quase nasceu sagitariana — importante para quem gosta de signos!
A arte não era muito presente no começo da sua vida, ao menos não por influência dos pais. Sua mãe trabalhava na área ambiental, enquanto seu pai era eletricista.
Os dois se divorciaram quando Björk ainda era criança e, por causa disso, a pequena artista passou a viver na companhia da mãe e do padrasto. A partir do novo contexto familiar ela começou a vivenciar experiências mais próximas com a música.
O padrasto de Björk, com quem sua mãe se casou, era guitarrista. Ele era considerado o Jimi Hendrix da Islândia, o que fez com que a pequena criança crescesse em um ambiente repleto de música e isso a influenciou desde cedo.
Em uma entrevista, Björk chegou a comentar, inclusive, que ouvia muito Jimi Hendrix quando era criança ao lado das pessoas com quem morava.
No entanto, o primeiro contato de Björk diretamente com a música foi na escola primária, aos 11 anos, quando ela começou a experimentar o piano.
Conforme ela foi melhorando suas habilidades, seu treino foi gravado e enviado para uma rádio de alcance nacional.
Graças ao talento perceptível, Björk ganhou um grande reconhecimento logo cedo. Não levou muito tempo até que a pequena garota fosse contatada por uma gravadora que estava disposta a lançar a sua carreira como artista.
Uma coisa levou à outra e foi assim que Björk lançou seu primeiro álbum aos 12 anos. Com 10 músicas, o trabalho recebeu o seu próprio nome e foi o responsável por abrir várias outras portas para a sua carreira, mesmo tendo sido lançado apenas na Islândia.
Por muitos anos Björk seguiu sua carreira participando de várias bandas. Apesar de não ter durado muito tempo com nenhuma delas, essa fase com certeza a ajudou a adquirir experiência e vivenciar diferentes gêneros.
A primeira banda da qual a cantora Björk participou foi a Spit and Snot, um grupo feminino de punk. Após um tempo de trajetória, ela integrou também bandas como Exodus, Jam-80 e Tappi Tíkarrass, sendo a última um dos momentos de maior visibilidade para a artista.
Mas foi com The Sugarcubes que a cantora Björk realmente encontrou o seu caminho. Após todas as breves experiências que ela teve ao longo da carreira artística, seu contato com o grupo durou seis anos e rendeu sucesso a nível mundial.
Já com Ammæli, o primeiro single da banda, The Sugarcubes ficou sob o radar de muita gente, tanto do cenário do rock quanto da música alternativa, gêneros familiares para Björk e sua carreira solo que viria logo a seguir.
Após o fim da banda, a artista fez mais algumas participações como forma de adquirir experiência e cantou até mesmo em grupos de jazz, mostrando a sua versatilidade. Após isso, Björk se mudou para Londres e deu início a uma nova fase da sua trajetória.
Desde 1993, com o lançamento do seu primeiro álbum solo, Debut, Björk coleciona inúmeras avaliações positivas do seu trabalho. Seu nome já chegou aclamado ao mercado e ao entregar um disco de estreia tão coeso ela conseguiu se estabelecer ainda mais.
Björk foi convidada para fazer parte da trilha sonora do filme Rebeldes Americanos, o que rendeu a música Play Dead, além de ser a compositora por trás de Bedtime Story para o álbum da rainha do pop, Madonna. Não é para qualquer um!
No entanto, ao ganhar grande reconhecimento por parte do público, Björk acabou ficando exposta a várias pessoas problemáticas também. A fama quase teve um custo muito alto para a cantora.
Em 1996, Björk sofreu uma tentativa de assassinato vinda de Ricardo López, quem dizia ser o seu fã. O homem gravou um vídeo de mais de 18 horas confeccionando uma carta-bomba que pretendia enviar para matar a cantora.
No vídeo, ele também conversa abertamente sobre sua vida e opiniões em relação à cantora, inclusive sobre sua vida pessoal, como relacionamentos amorosos. A carta nunca chegou à Björk porque foi interceptada, livrando-a de um grande ataque.
No entanto, diferente da artista, López não continuou vivo. Durante o vídeo gravado, ele pinta o rosto, raspa o cabelo e comete suicídio em frente à câmera. Björk nunca conseguiu se posicionar oficialmente sobre o caso. É uma situação que chocou o mundo inteiro na época.
Mesmo antes de seguir carreira solo Björk já tinha grandes sucessos em seu catálogo. Com uma carreira que começou ainda quando era criança, listar seus maiores hits é uma grande dificuldade, mas sempre têm aqueles que se destacam, não é mesmo?
Venus As a Boy foi um dos principais responsáveis por mostrar o potencial de Björk em Debut, o primeiro álbum de estreia em sua carreira solo. A música tem uma pegada de reggae experimental, como é costumeiro da artista, e uma letra instigante sobre o amor.
Com Pagan Poetry, Björk se lança ainda mais no experimentalismo e arte, principalmente com o clipe da música. Unindo realidade e animação, a artista entrega uma performance memorável enquanto seu corpo recebe diversas perfurações ao longo da canção.
Poucas pessoas sabem, mas It’s Oh So Quiet é um cover da música de Betty Hutton. A versão de Björk ganhou grande reconhecimento da crítica e o clipe recebeu diversas indicações, como ao MTV Video Music Awards e ao Grammy Awards.
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A evolução dos clipes ao longo do tempo
Oceania foi escrita para os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, e Björk colocou todo o seu experimentalismo em prática novamente ao cantar da perspectiva do próprio oceano.
Na cerimônia de abertura, todo o espaço foi transformado em um ambiente aquático para dar vida à música da olimpíada.
Integrante do álbum Tank Girl, de 1995, Army Of Me é mais um dos marcos na carreira de Björk não musicalmente, mas também visualmente.
Isso porque o videoclipe foi indicado a várias categorias no MTV Music Video Awards, tendo como destaque, principalmente, os efeitos especiais utilizados que permanecem incríveis até hoje.
Em uma entrevista, a cantora Björk comentou que Hyperballad é sobre o amor em diferentes perspectivas, desde a necessidade de estar junto à outra pessoa até o momento em que acordamos questionando se sequer amamos aquela pessoa ainda.
A artista fala sobre o tema com muitas metáforas, como sempre, e questiona os limites de perdermos a nós mesmo em razão do relacionamento com o outro.
Para continuar a sessão nostalgia, que tal revisitar as 20 músicas internacionais que foram sucesso na década de 1990?
Mesmo quem não havia nascido ainda vai reconhecer os hits, afinal, eles permanecem na boca de todos até hoje! Tem Michael Jackson, Spice Girls e, claro, Björk!
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