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Ihr kriegt uns nicht still
Blumentopf
Ihr kriegt uns nicht still
cuts: Ihr kriegt uns nicht still, kriegt uns nicht still (4x) Es gibt nichts was
uns aufhält.
Chorus: Ihr rafft es nicht, packt es nicht, doch faktum ist: Deise Crew ist
viel zu krass für Dich. Wir basteln hits, den roughsten Shit; ihr schafft es
nicht uns zu stoppen, also lasst den Mist. (2x)
gib mir nur zwei Minuten Zeit für´ne komplette LP, mit der Bedingung keine
Reime und Sätze mit E. Bau´mir Beats nur aus Loops von´ner Metal- CD
und die Kritiker schreiben: " der typ ist fresher denn je."
Lass mich freestylerappen auf nur ein japanisches Wort und pierce mir
meine Lippe mit nem Basketballkorb. Knebel mich mit meinen Socken,
steck´mein Mikro nicht ein, und meine Leute werden immer noch wissen,
wie ich es mein´.
Schick´uns auf´ne Tour mit Patrick Lindner; barfuss durch Sibirien, nackt im
Winter. Lass nur Aliens rein zum doppelten Preis, und trotzdem ist aus-
verkauft und wir rocken den Scheiss!
Leg mich in ketten und betonier mich ein bis zum Arsch, werf´mich in n´
Tresor, mach´ihn zu und verschweiss´ihn danach. und dann werf mich von
mir aus auf hoher see über bord und meine Stimme findet trotzdem noch
ihren Weg in Dein Ohr.
Gib mir ein Shirt von Kool Savas und einen beschissenen DJ, lass mich
Schwule dissen auf dem Cristopher Street Day, und die militantesten Tunten
in arschfreien Hosen werden vor der Bühne stehen und schreien: " Ich
mag deine Strophen!"
Gib mir nur Bibeltexte zum Auswendiglernen, mach mir dafür Beats aus Tür-
klingeln und Baustellenlärm. Gib meinem DJ für die Cuts´nen Presslufthammer
und alle feiern mich als HipHops letzten Rettungsanker.
Stell´mich auf den Watzmann und die Crowd nach Brechtesgaden, dann stagedive
ich wenn sie dastehen mit verschränkten Armen, mit meinem DJ auf
dem Schultern und den Technics am Schoß und die Nadel wird nicht hüpfen
und die Scratches sind dope.
Füll´mich bis oben ab mit literweise Colamix, bis ich nur noch über die
Bühne schweb´im Yoga- Sitz; pack´mich dann so wie ich bin noch in nen´
Watteballon, und ich komm´immer noch rough, rugged´n raw.
Chorus
Steck mich in 60er Jahre Bademoden, in Schwimmreifen und Leoparden-
radlerhose, in Gummistiefel mit Plateauabsätzen aus Kork und MTV gibt
mir dafür´nen Fashion Award.
Gib mir statt´nem Fallschirm nur´nen alten Plastiksack, ´n Mic mit Wackler
und wirf´mich über Bagdad ab mit´nem Grammophon und ´ner Platte, die
nur Kratzer hat und die Amis zittern, weil Saddam ´ne neue Waffe hat.
Ich sag´mein Text basiert auf ´nem Hermann Hesse Gedicht, mach´n
ernstes Gesicht und rap´den Wetterbericht, bau lauter Fremdwörter
ein, von denen´s die Hälfte nicht gibt, und jeder plappert mir die
Scheisse nach und hält sie für deep.
Stell´mir einen Taubstummen als Engineer ans Mischpult hin, übersteuer´
mein Mikrofon und pitch die Stimmen. Spiel den Song auf minus acht und
lass nur die Mitten drin, und alle werden sagen: Genau so muss HipHop
klingen.
Nehm´meinen schlechtesten Text und tape Dir den Scheiss, werf die Kopie
der Kopie ins ewige Eis. Lass sie dort 1000 Jahre liegen, tau´ sie wieder auf,
leg´sie rein, drück auf "Play" und Deine Anlage raucht.
Lass mich Beachvolleyball spielen auf Bergen von koks. Ich verballer Mill-
airden vor, nach und während den Shows. Meine goldene Zahnspange wiegt
dreieinhalb Pfund, und Ihr steht trotzdem da und schreit: " Er ist einer
von uns!"
Kipp´mir Gift in den Drink und erstick´mich in CO2, brich´mir das Genick und
pump´mir meinen Schädel voll Blei, und wenn ich dann noch leb´, gib´mir
als Kopfkissen ´ne Kobra- doch freu Dich nicht zu früh, denn ich burn
Dich auch als Toter.
Chorus+ Cuts (8x)
Vocês Não Vão Nos Silenciar
cortes: Vocês não vão nos silenciar, não vão nos silenciar (4x) Não há nada que nos impeça.
Refrão: Vocês não entendem, não conseguem, mas o fato é: essa crew é forte demais pra você. Nós fazemos hits, o som mais pesado; vocês não conseguem nos parar, então deixem pra lá. (2x)
Me dá só dois minutos pra fazer um álbum completo, com a condição de não ter rimas e frases com E. Me faz batidas só com loops de um CD de metal e os críticos escrevem: "o cara tá mais fresco do que nunca."
Deixa eu freestyle rappar com só uma palavra em japonês e fura minha lip com uma cesta de basquete. Me amarra com minhas meias, não conecta meu microfone, e minha galera ainda vai saber como eu faço.
Manda a gente em uma turnê com Patrick Lindner; descalços pela Sibéria, pelados no inverno. Deixa só alienígenas entrarem pelo dobro do preço, e mesmo assim tá tudo esgotado e a gente tá arrasando!
Me coloca em correntes e me entoca até o fundo, me joga em um cofre, fecha e solda depois. E então me joga, se quiser, no alto-mar e minha voz ainda vai encontrar seu caminho até seu ouvido.
Me dá uma camiseta do Kool Savas e um DJ merda, deixa eu zoar os gays no Cristopher Street Day, e as drag mais militantes em calças sem bunda vão estar na frente do palco gritando: "Eu gosto das suas rimas!"
Me dá só textos da Bíblia pra decorar, faz batidas com campainhas e barulho de construção. Dá pro meu DJ um martelete pra fazer os cortes e todos vão me celebrar como a última esperança do HipHop.
Me coloca no Watzmann e a galera em Brechtesgaden, então eu faço um stage dive quando eles estiverem com os braços cruzados, com meu DJ nos ombros e os Technics no colo e a agulha não vai pular e os scratches são do caralho.
Me enche até a boca com litros de Colamix, até eu flutuar no palco em posição de yoga; me embala do jeito que eu sou em um balão de algodão, e eu ainda chego com tudo, bruto e verdadeiro.
Refrão
Me coloca em roupas de banho dos anos 60, em boias e calças de leopardo, em botas de borracha com salto de cortiça e a MTV me dá um prêmio de moda por isso.
Me dá em vez de um paraquedas só um saco plástico velho, um mic com chiado e me joga sobre Bagdá com um gramofone e um disco que só tem arranhões e os americanos tremem, porque Saddam tem uma nova arma.
Eu digo que meu texto é baseado em um poema do Hermann Hesse, faço uma cara séria e rapo a previsão do tempo, coloco um monte de palavras estranhas, metade delas não existe, e todo mundo repete a merda e acha que é profundo.
Coloca um surdo como engenheiro na mesa de som, distorce meu microfone e altera as vozes. Toca a música em menos oito e deixa só os médios, e todos vão dizer: É assim que o HipHop tem que soar.
Pego meu pior texto e gravo essa merda, jogo a cópia da cópia no gelo eterno. Deixa lá por mil anos, tira de novo, coloca, aperta o "Play" e seu som vai queimar.
Deixa eu jogar vôlei de praia em montanhas de cocaína. Eu gasto bilhões antes, durante e depois dos shows. Meu aparelho de dente pesa três quilos e vocês ainda tão lá gritando: "Ele é um de nós!"
Me joga veneno na bebida e me sufoca com CO2, quebra meu pescoço e enche minha cabeça de chumbo, e se eu ainda estiver vivo, me dá uma cobra como travesseiro - mas não se empolga muito cedo, porque eu também vou queimar você mesmo morto.
Refrão + cortes (8x)
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