exibições de letras 104

Meros Mortais

Blunt

Letra

    Homo, homo sapiens
    Robô, robôs nascem
    Homo, homo sapiens
    Robô, robôs morrem

    Eu vejo meros mortais à beira de um precipício
    Indício, que comprova o que foi dito desde o início

    Desperdício de um ofício a humanidade fraca
    Se rende ao vício
    De um senso fictício e sem sentido

    E o mais difícil nessa porra é sobreviver
    Eles morrem como se não tivessem vivido
    E vivem como se não fosse morrer

    Adere à isso, mesmo sendo ridículo
    Junta experiência sem essência e joga no currículo

    É típico, esse estímulo
    Mas como caixão não tem gaveta jão
    Eu te pergunto, o que cê levou
    E, pra que cê levou e quanto cê levou
    E, o que cê deixou e ai compensou
    E Deus te perdoou e sua alma salvou, salvou?

    Quando te sobrou ganância e te faltou amor
    A humanidade é foda se afoga
    E se enforca com a própria corda
    Já deu a cota de viver de chacota

    E antes mesmo do meu beck virá moda, o que é foda
    É que esse mundo imundo, já era bem pior que droga

    Homo, homo sapiens
    Robô, robôs nascem
    Homo, homo sapiens
    Robô, robôs morrem

    Vejo servos de seus egos, caminham pra trilha escura
    Como pregos que acham certo
    Se afundar nas suas torturas

    Irmão, mente imatura, a vida é dura e o mundo louco
    Um querendo o que é do outro
    E todos se contentam com pouco

    Aí mundão escroto, ouço gritos de sofrimento
    Inabalável eu sigo o jogo
    Pra não me entregar ao veneno

    Vai vendo, como minha luta é mais que putas
    E salva de palmas
    É saber agir com o corpo, mas sem torturar minha alma

    Calma, não vai na ideia que o amanhã vai melhorar
    Brincam de Deus, é coisa séria
    Pra fazer tu não acordar, rapaz

    Vou mais além mas sem querer o mal de alguém
    Triste quando te querem bem
    Nas alturas que lhes convém

    Vem, vivão e vivendo de modo subversivo
    Jamais submerso, confesso
    Já quase me entreguei à isso

    Aplico, ativo, orar, resgatar virou compromisso
    Quando a beira do precipício
    Vejo seres entregue a vícios

    Lixos, porcos fardados e seres são rotulados
    É fácil culpar o governo, quando seu termo é sistemático
    Ermo, mas indomável, implacável, nas minhas ações
    Antes chorar com a verdade, que sorrir nas ilusões

    Homo, homo sapiens
    Robô, robôs nascem
    Homo, homo sapiens
    Robô, robôs morrem

    Veja só, nem tudo é o que parece
    Quem te espera pode ser alguém
    Que você não esperava ser

    Me sinto estranho, sem saber aonde estou
    Sem saber pra onde vou, sem saber de nada
    Que não deva saber

    Visto a carapuça, quando dizem
    Que um dos nossos não conseguirá e deve desistir

    Pessoas fracas, mentes fracas
    São mil facas pelas costas
    Um laço no tornozelo que te impede de seguir

    Correntes quebrarão seus cadeados
    Já não tranca mais as portas que meu Deus do céu abriu

    Podem me prender suas grades alimentam minha mente
    Nem sob tortura eu entregarei em mãos erradas
    E a mente do vilão é o que nos deixa um passo à frente
    Sou brasil

    A voz de assalto, num dia normal
    Um pião do jogo de um xadrez real

    Um pote de cola no fim do arco íris
    De onde nóis vem, cê dá bem pelo mau

    Somos meros mortais, meros mortais
    Meros mortais, mente, coração e essência
    Somos todos mortais, todos fatais
    Somos poucos mais bem loucos
    Causa e efeito da existência

    Homo, homo sapiens
    Robô, robôs nascem
    Homo, homo sapiens
    Robô, robôs morrem


    Comentários

    Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

    0 / 500

    Faça parte  dessa comunidade 

    Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Blunt e vá além da letra da música.

    Conheça o Letras Academy

    Enviar para a central de dúvidas?

    Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

    Fixe este conteúdo com a aula:

    0 / 500

    Opções de seleção