La Favola Degli Aironi
Angelo Branduardi
A Fábula Das Garças
La Favola Degli Aironi
Foi lá
E’ là
Que a terra se inclinou
Che la terra si è chinata
Para recolher cada coisa
A raccogliere ogni cosa
Que o tempo abandonou
Che il tempo ha abbandonato
Deixou para trás
Lasciato dietro sé
E o vento, sem fim
E il vento, senza fine
Que desgasta as dunas
Che logora le dune
De praias tão cinzas
Di spiagge così grigie
E os corvos do inverno
E I corvi dell’inverno
Estão agora pousados
Si sono ormai posati
É lá onde desaparece
È là dove svanisce
O horizonte
L’orizzonte
Foi lá
E’ la
Que a última das sementes
Che l’ultimo dei semi
Não deixou fruto
Non ha lasciato frutto
E a terra agora esqueceu
E la terra ha ormai scordato
Que há tantos anos
Che tanti anni fa
Em um vento perfumado
Ad un vento profumato
Esticaram-se as garças
Distesero gli aironi
As asas coloridas
Le ali colorate
E os corvos do inverno
E I corvi dell’inverno
Estão agora pousados
Si sono ormai posati
É lá onde desaparece
È là dove svanisce
O horizonte
L’orizzonte
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