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Jazzabafo

BranKobran

Letra

    Eu sei que coisas boas vem e vão, eu não vou morrer sem não
    Não vou morrer com cem não, e eu não ouvir sermão
    Eu quero conhecer o sertão, vou fugir de onde cês' tão
    Vocês pagam de "certão", e eu não quer ser um ser tão
    Preocupado com as finanças, preocupado com cobranças
    To tão ocupado com as andanças e num futuro eu quero ter crianças
    Que que tem? Eu tenho esperança
    Eu luto todo dia pra ter alegria, quem diria?
    Tenho alergia a quem acha que a minha vida é mansa

    São atores reprodutores de rumores por todo lado
    E os pensadores nos bastidores com suas dores tão isolados
    Eu vivencio o curso ao pódio, discurso e culto ao ódio
    Informação virou minha gládio porque na rádio é raro igual ródio

    E eu não consigo ser diferente, talvez porque eu não queira ser
    Não vou fingir que sou uma pessoa que vive de boa pra te dar prazer
    Sou metamorfose ambulante numa sociedade alternativa
    No fundo eu sou igual ao sol que luta pra que a chama viva

    E se o assunto tá em voga, estuda nada mas se joga
    E a burrice é a verdadeira porta de entrada para as outras drogas
    São pessoas tão posicionadas, tão fragmentadas, uma em cada via
    Mas um mundo tão polarizado, cada um de um lado, é tipo a Guerra Fria

    E o Moro defende o Aécio, igual pastor defende o retrocesso
    Pra nós do povo, o que vem é ordem, pra burguesia é que vem progresso
    A verdade é minha preciosa, e eu me isolo igual Smeagle
    Vocês vagam que nem zumbis, e eu recarrego minha Desert Eagle

    Você só olham para umbigo, criticou que defendeu um Beagle
    Experiência vale muita coisa mas sozinha serve só pra jogar bingo
    Mano, tá faltando humildade relativa no ar
    Todos são contra o aborto mas ninguém quer adotar

    O que ta acontecendo mano? O que eu vou fazer agora?
    Faço parte de uma geração que quer de mão beijada, quer tudo na hora
    Imagina sem filosofia e sem sociologia, mano, mais que luta inglória
    Isso que dá manjar matemática e cabular as aulas de história

    To entre a guerra, e a poesia, to entre a terra e água fria
    A direita e a tirania, e a esquerda a utopia
    To entre a multidão que aplaude e vibra por seus opressores
    Entre a multidão que sabe distinguir preconceito de valores

    Entre balas de borracha, entre gás lacrimogêneo
    A juventude que tu descrimina, trás revolta em cada mente de um gênio
    A porrada nunca para a luta, essa guerra é longa igual labuta
    No futuro cada um desfruta de um país melhor e sem filha da puta


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