Aguacero (part. Calero LDN)
Cómo voy a pasar página y alejar al peligro
Si en cada lágrima mía pusiste un punto de libro
Y yo que era (yo que era), el primero en visitar tus labios
Seré tu cero a la izquierda, si así te pienso en binario
Tu palabra ficticia desmontaba mi ciencia
Perdiendo tus caricias me encontré con mis carencias
Dejo un imán en el camino de tu ausencia
Si no nos une el destino, que lo haga la coincidencia
Llámame cuando tus ojos no me olviden
Y ya tengas otro móvil diferente al de mi crimen
Yo te enseñaré a hacer zoom para ampliarte las estrellas
Serás mi sensor de luz, yo tu detector de huellas
Que no es el plato, que eres tú que no te aclaras
Que por ti ya he roto tantos que hasta me odia la cuchara
No sé si es la muerte o el tiempo quien nos separa
Tengo un ángel en mi cruz, pero aún no le pongo cara
Ni la oscuridad me asedia
Desde que te has vuelto antimateria
En un mundo incomprendido la educación es comedia
Si comparo lo aprendido en la carrera de tus medias
(En las carreras de tus medias)
Sé que cuando te arrepientas
Será muy tarde para darse cuenta
Ni se te ocurra mostrarme la lluvia cayendo lenta
Si no estuviste en mis nubes amainando mi tormenta
¿Por qué me duele la mano de tocarte con las yemas de los miedos?
La cara de fruncir el sueño
Las horas de tanto echarte de menos
Y la boca de tanto llamarte: Cielo
Cuéntame tu vida y quizás yo te pueda contar cómo muero
En la autopista de tu pelo
Perdí las palabras, pero sigue reflejándose un te quiero
En el charco de un aguacero, (en el charco de un aguacero)
Tu presencia me deja ausente
Sangre fría y corazón caliente
Yo quise ser el sueño de mi bella durmiente
Pero su rosa encantada me hizo bestia para siempre
Mírame, que mis ojos nunca mienten
Te he dicho mil veces que el amor es pa' valientes
Si te di mi vida es porque no temo a la muerte
Ya solo me da miedo saber que puedo perderte
Ya no pido que me quieras
Solo que me protejas de este aguacero de penas
Perdí las formas por encontrar tus maneras
Porque soy demasia'o zángano para entrar en tu colmena
Solo soy carroña para tus hienas
Un pirata engañado por tus sirenas
Yo no tengo cura, no me vengas de enfermera
Prefiero morir tranquilo senta'o en tu sala de espera
Y que se muera este corazón pagano
Por intentar ser bueno en un mundo tan malvado
Será que ya estoy acostumbrado
A convertirme en Beethoven si tu cuerpo hace de piano
Camino bajo este cielo nublado
Esperando el aguacero deseado
Si para ti esto es un juego, mejor amaña los dados
Porque el día en que me pierdas, sabré que te habré ganado
Me duele la mano de tocarte con las yemas de los miedos
La cara de fruncir el sueño
Las horas de tanto echarte de menos
Y la boca de tanto llamarte: Cielo
Cuéntame tu vida y quizás yo te pueda contar cómo muero
Por la autopista de tu pelo
Perdí las palabras, pero sigue reflejándose un te quiero
En el charco de un aguacero
Me duele la mano de tocarte con las yemas de los miedos
Las horas de tanto echarte de menos
Cuéntame tu vida y quizás yo te pueda contar cómo muero
Perdí las palabras, pero sigue reflejándose un te quiero
En el charco de un aguacero
Aguaceiro (part. Calero LDN)
Como vou passar a página e afastar o perigo
Se em cada lágrima minha você colocou um marcador
E eu que era (eu que era), o primeiro a visitar seus lábios
Serei seu zero à esquerda, se assim te penso em binário
Sua palavra fictícia desmontava minha ciência
Perdendo suas carícias, me encontrei com minhas carências
Deixo um ímã no caminho da sua ausência
Se não nos une o destino, que a coincidência faça isso
Me chama quando seus olhos não me esquecerem
E já tiver outro celular diferente do meu crime
Eu te ensinarei a dar zoom pra ampliar as estrelas
Você será meu sensor de luz, eu seu detector de pegadas
Não é o prato, é você que não se entende
Que por sua causa já quebrei tantos que até a colher me odeia
Não sei se é a morte ou o tempo que nos separa
Tenho um anjo na minha cruz, mas ainda não coloquei um rosto
Nem a escuridão me persegue
Desde que você se tornou antimatéria
Num mundo incompreendido, a educação é comédia
Se comparo o que aprendi na corrida das suas meias
(Nas corridas das suas meias)
Sei que quando você se arrepender
Será muito tarde pra perceber
Nem pense em me mostrar a chuva caindo devagar
Se não esteve nas minhas nuvens acalmando minha tempestade
Por que me dói a mão de tocar você com as pontas dos medos?
A cara de franzir o sonho
As horas de tanto sentir sua falta
E a boca de tanto te chamar: Céu
Conte-me sua vida e talvez eu possa contar como morro
Na rodovia do seu cabelo
Perdi as palavras, mas ainda reflete um eu te amo
Na poça de um aguaceiro, (na poça de um aguaceiro)
Sua presença me deixa ausente
Sangue frio e coração quente
Eu quis ser o sonho da minha bela adormecida
Mas sua rosa encantada me fez besta pra sempre
Olhe pra mim, que meus olhos nunca mentem
Te disse mil vezes que o amor é pra valentes
Se te dei minha vida é porque não temo a morte
Agora só me dá medo saber que posso te perder
Já não peço que me ame
Só que me proteja desse aguaceiro de penas
Perdi as formas pra encontrar suas maneiras
Porque sou demasia'o vagabundo pra entrar na sua colmeia
Só sou carniça pra suas hienas
Um pirata enganado por suas sereias
Não tenho cura, não venha de enfermeira
Prefiro morrer tranquilo sentado na sua sala de espera
E que morra esse coração pagão
Por tentar ser bom num mundo tão malvado
Será que já estou acostumado
A me transformar em Beethoven se seu corpo faz de piano
Caminho sob esse céu nublado
Esperando o aguaceiro desejado
Se pra você isso é um jogo, melhor ajeite os dados
Porque no dia em que me perder, saberei que te ganhei
Me dói a mão de tocar você com as pontas dos medos
A cara de franzir o sonho
As horas de tanto sentir sua falta
E a boca de tanto te chamar: Céu
Conte-me sua vida e talvez eu possa contar como morro
Pela rodovia do seu cabelo
Perdi as palavras, mas ainda reflete um eu te amo
Na poça de um aguaceiro
Me dói a mão de tocar você com as pontas dos medos
As horas de tanto sentir sua falta
Conte-me sua vida e talvez eu possa contar como morro
Perdi as palavras, mas ainda reflete um eu te amo
Na poça de um aguaceiro