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Barcos de papel (part. Khan DobleL)

Brock Ansiolitiko

Barcos de papel (part. Khan DobleL)

Si dejo todo por un: Ven
Quizá cuando llegue, tú ya habrás vuelto
¿Qué hago borracho en un andén?
No quiero un tren, te quiero a medio metro

Navego en barcos de papel
Pero ninguno me lleva a buen puerto
Te dije: Todo saldrá bien
Lo que no te dije es que no era cierto

Si dejo todo por un: Ven
Quizá cuando llegue, tú ya habrás vuelto
¿Qué hago borracho en un andén?
No quiero un tren, te quiero a medio metro

Navego en barcos de papel
Pero ninguno me lleva a buen puerto
Te dije: Todo saldrá bien
Lo que no te dije es que no era cierto

Tan versátil que apenas me reconozco
Mi verdad es un taladro al lado de un cuadro del Bosco
Si me callo es para no sentirme un monstruo
Si te echara todo en cara, te haría falta más de un rostro

No te preocupes si en mis ojos notas sangre
Maté al abecedario, estoy llorando un plan B
Veo a esos niños haciendo frees en el parque
Y les digo: Soy vosotros, pero pensando en grande

Descomprimo sentimientos, llámame WinZip
Pero cambia el. Rar por un. Rip
99 problemas igual que Jay-Z
Y llego a los 100 en el momento en que me cuento a mí

Si quieres tirarme beef, te dejo dos opciones
O escribir así, o dedicarte a las video reacciones
¿Desde cuándo los MC's comentan sus renglones?
Muhammad Ali hablaba en el ring, no en las repeticiones

Sé que la vida es un toque, la muerte es un golpe
El amor un torpe y el hate el deporte más tonto
Tengo más choques que enfoques, más fuegos que bosques
Más cortes que córtex, más porqués que pókers, lo afronto

No la chupo por colabos, yo soy la colabo
Jesucristo me ha juzgado por dar en el clavo
Sin tener que hablar de droga los tengo enganchados
Vine para atar mi soga, pero até mis cabos

Tan solo conozco matasanos
Desde que son mis heridas las que matan cirujanos
Y si piensas que soy blando por los versos que derramo
Mira ahí fuera y luego dime si no hace falta un: Te amo

Me siento raro, como un OVNI en la acera
En mi próxima hoguera seré un coxis de cera
Ya tengo claro que la desdicha me espera
Si elegí tocar el alma en vez de tocar madera

Si dejo todo por un: Ven
Quizá cuando llegue, tú ya habrás vuelto
¿Qué hago borracho en un andén?
No quiero un tren, te quiero a medio metro

Navego en barcos de papel
Pero ninguno me lleva a buen puerto
Te dije: Todo saldrá bien
Lo que no te dije es que no era cierto

Ah, yao, ah, aquí los poetas callan sueños y hacen letras
Mi corazón, un teatro, y el público lo interpreta
Marcha atrás al mundo dando tumbos en glorietas
El día que Dios me creó no puso amor en la receta

Entre flores mustias secas, jardines podridos
¿Lo mejor que hicimos?, ser como desconocidos
Navego un volante bergantín sin ser marino
Porque en barcos de papel todo escritor es bienvenido

Resto, fuera de mi all-in, pero me resto
Na' que perder si yo no me apuesto
Visto un traje negro por saber que lo que espero no es bonito
El fin justifica los medios, pero esto es infinito

Y ahora bebo Brugal como un pirata atormentado
Por andar en mal helado, de cantar enamorado
Si los océanos se mueren por las lágrimas que trago
Cada desamor que tuve pudo darle nombre a un lago

Tira'o en la arena, y en mi diestra una botella
Lanzándole un S.O. S, esas olas se la llevan
Ahora podrán encontrarme seco esperando que muera
Pero ya harán más de lo que pude yo en mi vida entera

Mira esos niños, ya se creen dioses drogándose
Perderán la fe viendo a sus madres lamentándose
Que aquí to's mueren jóvenes enamora'os de dólares
Sin prestar atención alrededor, sé que mi labor es

Hacer mi música, volcarme en mis historias
Que ahí fuera las personas solo cuentan sus victorias
La vida es opcional, pero la muerte obligatoria
Cumplir la meta no enseña lo que hace la trayectoria

Poeta en rigor mortis, no de rankings
Escribo lo que devolví, no sé cómo tragar mis
Ganas de sacar todo este drama sobre otro lápiz
Por miedo de llorar y deshacer papel del mástil

Si dejo todo por un: Ven
Quizá cuando llegue, tú ya habrás vuelto
¿Qué hago borracho en un andén?
No quiero un tren, te quiero a medio metro

Navego en barcos de papel
Pero ninguno me lleva a buen puerto
Te dije: Todo saldrá bien
Ya es hora de cumplir lo que prometo

Barcos de papel (part. Khan DobleL)

Se eu deixar tudo por um: Vem
Talvez quando eu chegar, você já tenha voltado
O que eu tô fazendo bêbado na plataforma?
Não quero um trem, quero você a meio metro

Navego em barcos de papel
Mas nenhum me leva a bom porto
Te disse: Tudo vai dar certo
O que não te disse é que não era verdade

Se eu deixar tudo por um: Vem
Talvez quando eu chegar, você já tenha voltado
O que eu tô fazendo bêbado na plataforma?
Não quero um trem, quero você a meio metro

Navego em barcos de papel
Mas nenhum me leva a bom porto
Te disse: Tudo vai dar certo
O que não te disse é que não era verdade

Tão versátil que mal me reconheço
Minha verdade é um furadeira ao lado de um quadro do Bosco
Se eu me calo é pra não me sentir um monstro
Se eu te jogasse tudo na cara, você precisaria de mais de um rosto

Não se preocupe se nos meus olhos você notar sangue
Matei o alfabeto, tô chorando um plano B
Vejo aquelas crianças fazendo freestyle no parque
E digo pra elas: Sou vocês, mas pensando grande

Descomprimo sentimentos, me chama de WinZip
Mas troca o .Rar por um .Rip
99 problemas igual ao Jay-Z
E chego a 100 no momento em que me conto

Se você quiser me atacar, te deixo duas opções
Ou escrever assim, ou se dedicar a vídeo reações
Desde quando os MC's comentam seus versos?
Muhammad Ali falava no ringue, não nas repetições

Sei que a vida é um toque, a morte é um golpe
O amor é um bobo e o ódio é o esporte mais idiota
Tenho mais choques que enfoques, mais fogos que florestas
Mais cortes que córtex, mais porquês que pôquer, eu enfrento

Não faço colabos, eu sou a colabo
Jesus Cristo me julgou por acertar na mosca
Sem precisar falar de droga, os tenho viciados
Vim pra amarrar minha corda, mas prendi minhas pontas

Só conheço matasanos
Desde que são minhas feridas que matam cirurgiões
E se você acha que sou fraco pelos versos que derramo
Olha lá fora e depois me diz se não precisa de um: Te amo

Me sinto estranho, como um OVNI na calçada
Na minha próxima fogueira serei um cóccix de cera
Já tenho claro que a desgraça me espera
Se escolhi tocar a alma em vez de tocar madeira

Se eu deixar tudo por um: Vem
Talvez quando eu chegar, você já tenha voltado
O que eu tô fazendo bêbado na plataforma?
Não quero um trem, quero você a meio metro

Navego em barcos de papel
Mas nenhum me leva a bom porto
Te disse: Tudo vai dar certo
O que não te disse é que não era verdade

Ah, yao, ah, aqui os poetas calam sonhos e fazem letras
Meu coração, um teatro, e o público interpreta
Marcha ré no mundo dando voltas em rotatórias
No dia em que Deus me criou, não colocou amor na receita

Entre flores murchas secas, jardins podres
O melhor que fizemos?, ser como desconhecidos
Navego um volante bergantim sem ser marinheiro
Porque em barcos de papel todo escritor é bem-vindo

Resto, fora do meu all-in, mas me restando
Nada a perder se eu não me aposto
Visto um terno preto por saber que o que espero não é bonito
O fim justifica os meios, mas isso é infinito

E agora bebo Brugal como um pirata atormentado
Por andar em mal estado, de cantar apaixonado
Se os oceanos morrem pelas lágrimas que trago
Cada desamor que tive poderia dar nome a um lago

Deitado na areia, e na minha mão uma garrafa
Mandando um S.O.S, aquelas ondas a levam
Agora poderão me encontrar seco esperando morrer
Mas já farão mais do que eu consegui na minha vida inteira

Olha aquelas crianças, já se acham deuses se drogando
Perderão a fé vendo suas mães lamentando
Aqui todos morrem jovens apaixonados por dólares
Sem prestar atenção ao redor, sei que minha missão é

Fazer minha música, me jogar nas minhas histórias
Porque lá fora as pessoas só contam suas vitórias
A vida é opcional, mas a morte é obrigatória
Cumprir a meta não ensina o que faz a trajetória

Poeta em rigor mortis, não de rankings
Escrevo o que devolvi, não sei como engolir meus
Desejos de tirar todo esse drama sobre outro lápis
Por medo de chorar e desfazer papel do mastro

Se eu deixar tudo por um: Vem
Talvez quando eu chegar, você já tenha voltado
O que eu tô fazendo bêbado na plataforma?
Não quero um trem, quero você a meio metro

Navego em barcos de papel
Mas nenhum me leva a bom porto
Te disse: Tudo vai dar certo
Já é hora de cumprir o que prometo

Composição: Brock ansiolitiko / Khan DobleL