Às Margens de Maratauira, Encontrei a Terra Dos Homens Fortes e Valentes
Bruno Ribas
Dança das águas de rio
Tormenta de sonhos bravios
Honras à imaculada! Ouviu o nosso clamor
Às margens do Maratauíra
Morada da poesia revelou!
Caminhos marcados por chuva e Sol
Quem dera um dia tocar o arrebol
Tem sabor da caiana, cheiro pra morena
Na canoa, cantoria e poema
O banzeiro anuncia
Regatão a preamar
Traz açaí com farinha
Da beira o mapará
A fé de um povo peregrino
Alumia seus meninos com sonhos de miriti
Tu és a festeira do divino
Saberes que encantam o curumim
Luar dos poetas, tradição
Os filhos da terra orgulham esse chão
Da arte é senhora, que se perpetua
Aprende na escola... Ensina na rua
Vem ver! A cidade encatada das águas
Vem ver! No sereno erguer a ribalta
É carnaval! Tambuletê e batucada
Festança até alvorada
E ninguém vai se amofiná
Meu samba ecoa em Abaeté
O Rancho é cultura popular
Sou jurunense, nação guerreira
Tremeu aldeia, tem que respeitar!
(Tremeu aldeia, tem que respeitar!)
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