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Casinha de Taipa

Cabeça D'água

Letra

    Das faces vem as cicatrizes revelam raízes natureza
    Firme olhos sem brilhar
    Andando em paisagens tristes nada mas importa tudo que
    Existe existia lá
    As cheias lá não tem vasão e aquele coração olhando a
    Multidão com lágrimas no olhar,
    E os rastros desses pés descalços se apagaram no tempo
    Junto com seu lar
    Meu canto mudo acalanto traduz o encanto dessa terra
    Santa sagrado lugar
    Meu sangue não corre mais nas veias sujam mãos
    Alheias, dessas santas ceias, templos, falso lar.

    Mas te recebo de portas abertas e quando for a hora
    Tranque a porteira e jogue as chaves fora meus filhos estão
    Perto e podem ir embora.

    Refrão:

    Adeus forno a lenha, casinha de taipá, o romeu, a
    Teimosa e o pintinha, meus anzóis de pescar
    Adeus meu jardim e meu jequitibar tua sombra é meu
    Luto e saudades de lá...

    Hoje a casa desmontada, a ceva , a palhada, a horta
    Abandonada não estão mais lá
    O mesmo córrego que passava embaixo da privada seco
    Pelo tempo já sem respirar
    Das terras onde fui criança não morre a lembrança do
    Jipe e o balanço e as festas do arraiá
    Das mãos do meu pai perfuradas do cabo da enxada, da lida e do
    Roçar
    As galinhas já se recolheram, as corujas cantaram
    Anunciando a noite e mamãe quer deitar
    Já findando a madrugada, o galo e a passarada, o gato
    Chega em casa é hora de acordar, mas.


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