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Delicado Equilíbrio (part. Ramiro Mart)

Café Crime

Letra

    Entre pretos e brancos, índios e tantos outros rostos
    Que se misturam pela multidão
    Somos fracos, fortes, ricos, rotos, todos, todos
    Os de braços dados ou não
    Pela fúria do corpo, e a calma da mente
    A vida é um sopro, um soco na gente
    Eu sou essa terra, e toda loucura
    O veneno da era, onde se procura
    Amor no sexo, sexo pela rua, onde o nexo dessa dor é anexo a sua cura
    Aqui não se crê, mas juram. Olham sem ver e não sabem
    Um finge que não é puta, outro finge que não é covarde
    Em cada beco, cada um usa arma que tem
    Em cada linha cada um usa a alma que tem
    E eu cheio de luz e sombra tempestade e calmaria,
    Encontrei na poesia um motivo pra ir além
    Instável como o universo, apaixonado no meu verso,
    Eu dou minha vida, meu sangue, minha alma também,
    Eu equilibro, eu equalizo.

    Numa era de extremos, nessa paz que eu consigo, um delicado equilíbrio
    Explosões e alívio
    Nessa era de extremos numa paz que eu consigo, um delicado equilíbrio
    Explosões e alívio
    Explosões e alívio, explosões e alívio, explosões e alívio, um delicado equilíbrio
    Explosões e alívio, explosões e alívio, explosões e alívio, meu delicado equilíbrio

    Tá complicado a respiração, contra-peso é o coração
    Contra-cultura, viaturas, ruas, impressões são
    Reflexo de seus grilhões, espectro de sensações
    Conecto no meu caminho livre de variações
    Psíquico, dividido entre 2 extremos
    Temo me perder no mundo onde amamos mais o que temos
    Isso é cíclico, em grande quantidade estamos
    Perdendo o que não tem preço, vendendo como adereço
    É típico, esse jeito que sou, mas rejeito o flow,
    Aceito o sangue que se faz fluido em meu peito
    Então, me dá um gole de fé, outro de café,
    Um dois tranquilo me mantendo equilibrado
    Pronto para o que vier, ligado na maré,
    Mantendo o foco obstinado, da cabeça ao pé
    Olhando pra todos os lados, vejo vários revoltados,
    Equilibrando seus fardos defendendo antepassados
    Meus manos são bem armados, nos versos levam legados,
    Focados na corda bamba, renegados não escravos


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