Maquiavélico

De no ser por esas veces en que cometo
La gran barbaridad de ponerme a pensar
O por esas otras veces en que cometo
La gran estupidez de no olvidar

De meditar mirando al techo, al despertar
De imaginar, cualquier cosa
De no ser por esas veces en que suelo respirar
Podría jurar que no te recuerdo nada

Y lo peor es que yo te conozco tanto
Que podría recordarte quien eres por si lo olvidas
Y lo peor del caso es que de ti sé tanto
Que podría dictar clases intensivas de tu vida

Por eso, casi sé cuando me estás pensando
Por eso, creo saber cuando de mí te olvidas
Y sé que, como yo, quisieras poder solo parpadeando
Echar al tiempo atrás en nuestras vidas

El único detalle es que la ciencia no ha podio' (¡no!)
Crear esas maquinitas del tiempo
Por eso, creo que nos resulta un poquitico' bien jodio'
Volver a los días en que tu cuerpo
Estaba convertido en río sobre el mío
Dejando escapar seguido esos orgasmitos lentos
Que cabe acotar nacían al mismo tiempo
Hasta que un cigarrillo daba fecha de fallecimiento

Es maquiavélico meditar a solas donde tú viviste todo con ella
Como una voz que te dice que a las estrellas
Un dedo no puede ocultar, ¡no!

Es maquiavélico meditar a solas donde tú viviste todo con ella
Como una voz que te dice que a las estrellas
Un dedo no puede ocultar, ¡no!

Escribo solo versos tristes
En algún patético me convertiste
Releo lo que escribiste
Cuando éramos felices, o más o menos felices
Y sentía como mariposas
Lo que hoy sé que son lombrices

Estoy en esos tiempos
En que gota a gota, la mente se agota
Pasan los días y apenas lo notas
La rutina es implacable, el mal humor te arropa
Y luces como un don nadie con cualquier ropa

¡Pero te juro que estoy harto!
Hoy voy a comenzar a escapar de mi cuarto
¡Ya estoy harto!
Hoy solo quiero pensar en cosas que me hagan reír, ¡si!
¡Que me hagan ser feliz!
Dejar de mirar grises nubes que vas a revolcarme
Arrancar de raíz
Todo recuerdo infeliz

¿Y ahora?
Si te preguntan, di que estoy pensando en mí
Y aunque sobre rimas de nostalgia que deba cantar
Aunque clima se nos ponga gris
Arriba mi frente va a estar
Aunque el tiempo se niegue a esperarme
Yo nadaré contra corriente aun sabiendo que

Es maquiavélico meditar a solas donde tú viviste todo con ella
Como una voz que te dice que a las estrellas
Un dedo no puede ocultar, ¡no!

Es maquiavélico meditar a solas donde tú viviste todo con ella
Como una voz que te dice que a las estrellas
Un dedo no puede ocultar, ¡no!

El porqué de por qué llegamos a este punto
Es muy difícil de decir
Como determinar causas de que ya no estemos
Aunque nos queramos así
Pude haber sido por mí, pudo haber sido por ti
Pudo haber sido cualquier cosa
Pudo haber sido incluso el aleteo de una mariposa

El hecho es que nos perdimos para siempre (ba-ba-ba-ba-bye)
El hecho es que nos perdimos para siempre (ba-ba-ba-ba-bye)
El hecho es que nos perdimos para siempre (eh, ba-ba-ba-ba-bye)
El hecho es que nos perdimos para siempre
El hecho es que nuestro amor llego a su muerte

Es maquiavélico meditar a solas donde tú viviste todo con ella
Como una voz que te dice que a las estrellas
Un dedo no puede ocultar, ¡no!

Es maquiavélico meditar a solas donde tú viviste todo con ella
Como una voz que te dice que a las estrellas
Un dedo no puede ocultar, ¡no!

Es maquiavélico meditar a solas donde tú viviste todo con ella
Como una voz que te dice que a las estrellas
Un dedo no puede ocultar, ¡no!

Es maquiavélico meditar a solas donde tú viviste todo con ella
Como una voz que te dice que a las estrellas
Un dedo no puede ocultar, ¡no!

Maquiavélico

Se não fosse por aqueles momentos em que eu cometo
A grande barbaridade de ficar pensando
Ou por aquelas outras vezes em que eu cometo
A grande estupidez de não esquecer

De meditar olhando para o teto, ao acordar
De imaginar, qualquer coisa
Se não fosse por aquelas vezes em que costumo respirar
Eu poderia jurar que não lembro de você

E o pior é que eu te conheço tão bem
Que eu poderia te lembrar de quem você é, caso se esqueça
E o pior disso tudo é que eu sei tanto sobre você
Que eu poderia dar aulas intensivas sobre a sua vida

Por isso, eu quase sei quando você está pensando em mim
Por isso, eu acho que sei quando você se esquece de mim
E eu sei que, como eu, você gostaria de poder ficar só piscando
E voltar no tempo para nossas vidas antigas

O único detalhe é que a ciência não pôde (não!)
Criar essas maquininhas do tempo
Por isso, eu acho que a gente está um pouco fodido
Voltar aos dias em que seu corpo
Se derretia sobre o meu
Deixando escapar orgasmos lentos
E cabe mencionar que eles nasciam ao mesmo tempo
Até que um cigarro assinasse a data de óbito

É maquiavélico meditar sozinho onde você viveu tudo com ela
Como uma voz que diz às estrelas
Um dedo não pode esconder, não!

É maquiavélico meditar sozinho onde você viveu tudo com ela
Como uma voz que diz às estrelas
Um dedo não pode esconder, não!

Eu escrevo apenas versos tristes
Você me transformou em um patético
Eu releio o que você escreveu
Quando éramos felizes, ou mais ou menos felizes
E sentia como borboletas
O que hoje eu sei que são vermes

Eu estou naqueles tempos
Em que gota a gota, a mente se esgota
Os dias passam e você mal percebe
A rotina é implacável, o mau-humor te cobre
E você parece um ninguém com qualquer roupa

Mas eu juro que estou cansado!
Hoje vou começar a fugir do meu quarto
Já estou cansado!
Hoje só quero pensar em coisas que me façam rir, sim!
Que me façam ser feliz!
Vou parar de olhar para as nuvens cinzentas que vão me engolir
Vou arrancar pela raiz
Todas as memórias infelizes

E agora?
Se te perguntam, você diz que eu estou pensando só em mim
E mesmo sobre rimas nostálgicas que devo cantar
E mesmo que o clima nos deixe tristes
Eu vou levantar minha cabeça
Mesmo que o tempo se recuse a esperar por mim
Eu vou nadar contra a corrente mesmo sabendo que

É maquiavélico meditar sozinho onde você viveu tudo com ela
Como uma voz que diz às estrelas
Um dedo não pode esconder, não!

É maquiavélico meditar sozinho onde você viveu tudo com ela
Como uma voz que diz às estrelas
Um dedo não pode esconder, não!

O porquê do porque chegamos a este ponto
É muito difícil dizer
Como determinar causas daquilo que não somos mais
Mesmo que nos amamos assim
Poderia ter sido por mim, poderia ter sido por você
Poderia ter sido qualquer coisa
Poderia até ter sido o bater de uma borboleta

O fato é que nos perdemos para sempre (ba-ba-ba-ba-ba-tchau)
O fato é que nos perdemos para sempre (ba-ba-ba-ba-tchau)
O fato é que nos perdemos para sempre (ba-ba-ba-ba-tchau)
O fato é que nos perdemos para sempre
O fato é que nosso amor morreu

É maquiavélico meditar sozinho onde você viveu tudo com ela
Como uma voz que diz às estrelas
Um dedo não pode esconder, não!

É maquiavélico meditar sozinho onde você viveu tudo com ela
Como uma voz que diz às estrelas
Um dedo não pode esconder, não!

É maquiavélico meditar sozinho onde você viveu tudo com ela
Como uma voz que diz às estrelas
Um dedo não pode esconder, não!

É maquiavélico meditar sozinho onde você viveu tudo com ela
Como uma voz que diz às estrelas
Um dedo não pode esconder, não!

Composição: Tirone González / Leandro Anez