A comic book saved my life
Vado dritto per la mia strada tra bulli e cazzotti
Sono un moccioso tra le merde, infatti sembro Arale
O una fusione di Mafalda col puffo Quattrocchi
Verso l'edicola, portale spazio-temporale
Amo il fumetto, ma nessuno me lo ha mai spiegato
Passo il mio tempo isolato, tornando dall'isolato
Leggo Jac e Bonvi, poi provo a fare le mie strisce
Piego in quattro i fogli, sfoggio un sorriso raro
Cosa sarò da grande? Fumettista d'Apulia
E tu non mi cercare, sono Tristan da Cunha
Ho una missione assegnata fin dalla culla
Lascia che intinga la punta
Lascia che sopravviva alla giungla
Lascia che sia lo strano negli occhi di quasi tutti
Solo perché leggo un albo tra blocchi di frangiflutti
Traboccano tanti dubbi
Ma so che ogni vignetta salva da guai
Last night a comic book saved my life
Da Magnus a Go Nagai
La presa non molla mai, mai, mai
Last night a comic book savеd my life
La presa non molla mai, mai, mai, mai
Last night
Grazie al fumеtto scopro musica che ben presto
Si prenderà tutto lo spazio senza permesso
Rockets, Kraftwerk, gruppi che del resto
Sembrano usciti dalle tavole di Frank Hampson
Brani che attirano il mio interesse
Se li canta Bowie vestito da extraterrestre
Divento un rapper tra tipi alfa, sono Ziggy Stardust
Non sanno che senso abbia come i primi manga
Ho un carattere inadatto al mestiere che ho scelto
Preferisco l'assenza al clamore
Lascio pure che il volume mi strappi l'orecchio
Mi sento l'ultimo Metabarone
Porto il fumetto in ogni disco, su ogni palco
In ogni viaggio da furgone, in ogni zaino graphic novel
Se mi atteggio a ragazzino, puoi chiamarmi shonen
Firmo copie dentro un padiglione
Last night a comic book saved my life
Da Magnus a Go Nagai
La presa non molla mai, mai, mai
Last night a comic book saved my life
La presa non molla mai, mai, mai, mai
Last night
È il giorno di Exuvia, faccio l'audiometria
La mia speranza brucia, come il carro di Elia
Il responso è che sto diventando sordo
Sono a Roma per il Media Day, ma vorrei scappare via
Le mie interviste nei giorni più tristi, peccato
Rispondo calmo a tutti i giornalisti, teatro
Non bastavano i dannati fischi, si fottano i dischi
Non voglio dimenticare le voci che amo
Mi sveglio con pensieri macabri, affanno sudando
Nel letto immagino una corda sul ramo più alto
È una condanna, la gente mi scatta mugshot
Ma il fumetto lancia ciambelle di salvataggio
Grazie alla copertina del disco pop-up
Esco rinato dai comic festival tipo rehab
So che se perdo i superpoteri o lo specchio dice Kill me
Lo spettro di Jack Kirby mi riguarirà
Last night
Last night a comic book saved my life
La presa non molla mai, mai, mai, mai
Last night, a comic book saved my life
Da Magnus a Go Nagai
La presa non molla mai, mai, mai
Last night a comic book saved my life
La presa non molla mai, mai, mai, mai
Last night
Um quadrinho salvou minha vida
Sigo reto pelo meu caminho entre valentões e socos
Sou um pivete entre as merdas, pareço mesmo Arale
Ou uma fusão de Mafalda com o smurf Gênio
À banca de jornal, portal espaço-temporal
Amo os quadrinhos mas ninguém nunca me explicou
Passo o tempo isolado voltando do quarteirão
Leio Jac e Bonvi, depois tento fazer minhas tiras
Dobro as folhas em quatro, esboço um sorriso raro
O que serei adulto? Quadrinista da Apúlia
E não me procure, sou Tristão da Cunha
Tenho uma missão designada desde o berço
Deixe que molhe a ponta
Deixe que sobreviva à selva
Deixe que seja o estranho nos olhos de quase todos
Só porque leio um volume entre blocos de quebra-mar
Transbordam tantas dúvidas
Mas sei que toda tira salva das dificuldades
Noite passada, um quadrinho salvou minha vida
De Magnus a Go Nagai
O fascínio não passa nunca, nunca, nunca
Noite passada, um quadrinho salvou minha vida
O fascínio não passa nunca, nunca, nunca, nunca
Noite passada
Graças aos quadrinhos descubro música que logo
Tomará para si todo o espaço sem permissão
Rockets, Kraftwerk, bandas que além do mais
Parecem saídas das mesas de Frank Hampson
Faixas que capturam meu interesse
Se são cantadas por Bowie vestido de extraterrestre
Me torno um rapper entre caras alfa, sou Ziggy Stardust
Não sabem qual é o sentido como os primeiros mangás
Tenho um caráter inadequado ao ofício que escolhi
Prefiro a ausência ao clamor
Mesmo assim deixo que o volume me rasgue a orelha
Me sinto o último Metabarão
Levo as HQs em todo disco, em todo palco
Em toda viagem de van, em toda mochila, graphic novel
Se me comporto como jovenzinho, pode me chamar de shonen
Autografo cópias dentro de um pavilhão
Noite passada, um quadrinho salvou minha vida
De Magnus a Go Nagai
O fascínio não passa nunca, nunca, nunca
Noite passada, um quadrinho salvou minha vida
O fascínio não passa nunca, nunca, nunca, nunca
Noite passada
É o dia de Exuvia, faço audiometria
A minha esperança queima, como a carruagem de Elias
O diagnóstico é que estou ficando surdo
Estou em Roma para o Media Day, mas queria fugir
As minhas entrevistas nos dias mais tristes, pena
Respondo calmo a todos os jornalistas, teatro
Não bastavam os malditos zumbidos, fodam-se os discos
Não quero esquecer das vozes que amo
Acordo com pensamentos macabros, ofego suando
Na cama imagino uma corda no ramo mais alto
É uma condenação, tiram de mim fotos fichadas
Mas os quadrinhos lançam boias salva-vidas
Graças à capa do disco pop-up
Saio renascido do comic festival como rehab
Sei que, se perder os superpoderes ou o espelho disser: Me mate
O espectro de Jack Kirby me recuperará
Noite passada
Noite passada, um quadrinho salvou minha vida
O fascínio não passa nunca, nunca, nunca, nunca
Noite passada, um quadrinho salvou minha vida
De Magnus a Go Nagai
O fascínio não passa nunca, nunca, nunca
Noite passada, um quadrinho salvou minha vida
O fascínio não passa nunca, nunca, nunca, nunca
Noite passada