Naquela (parte II)

Vem ela minha cigana
Deita na cama
Nos perpetua
Tão bela minha donzela
Ela na cama é droga da pura

É que eu parei na tua
Minha vida não era tão boa até esbarrar na sua
Cruzando bares e vidas, usando copos e lindas
Todas eram boas, mas se juntasse não dava uma

Aí veio ela, mostrando não ser mais uma sendo tão pequena e bela
Mais linda do que a Lua
Com atitude e um swing vindo da rua que mostra que nela
Só o que faltava era um pouquinho de altura

E o jeito dela me ganhou
Quem diria, acelerei pelas suas curvas
Como Ayrton Senna faria
Durona ela gostou
Mas jamais admitiria
Boca pode negar
Mas ninguém mente quando o olho vira linda

E ela dispensa maquiagem
Sabe que é linda e se for pra usar tinta é tatuagem
O som de Pentágono, sabe o que ela percebeu?
Que ela não é nada mal pra um maloqueiro que nem eu

Bem linda ela vem sem
Dar moral pra ninguém
Eu vou também

Com você vou mais (ah)
Não adianta negar
Você é minha
Agora vamos acordar nossas vizinhas
Deixa o som a meio tom
E vem que eu quero te ter meu bem

Mas no meu campo de visão
De longe eu admiro a segunda intenção
De três eu te convido apenas estendendo a mão
Hoje eu tô pique Curry na hora da decisão

Se eu tô jogando em casa, nosso rumo é pro salão
E ela cai pro meu lado
Eu vou bailando assim meio desajeitado
Então me desfiz, desinformado cambaleei, cheguei por trás, curto contato

Desculpa perguntar
Mas é que eu não te vi acompanhada
Só pra contrariar
Falei no ouvido umas paradas censuradas

Nessas condições não dá pra dizer que não há
Algo deixado no ar pra gente resolver
Não curto me envolver, mas tô pagando pra ver
Alguém que possa provar que isso pode valer

Bem linda ela vem sem
Dar moral pra ninguém
Eu vou também com

Você vou mais (ah)
Não adianta negar
Você é minha
Agora vamos acordar nossas vizinhas

E Deixa o som a meio tom
E vem que eu quero te ter meu bem

Ela me tira do sério
Seu olhar é mistério
Toda linda, vem por cima e ela sabe que ela brinca rebolando demais
Assim você mata o pai

Joga o cabelo pra trás
Se eu tinha hora pra sair, agora não tenho mais
De costas ela sobe, desce, o quarto quente como o Sol
E a gente escrevendo história nas linhas do seu lençol

E ela posa pra minha foto
Gosta de provocar e ser o foco
Na cama, de bruços se empinando pra provocar, me convidando pra deitar
Com uma carinha de santo que faz até santo pecar

Sem pudor Jogada no meu cobertor
Então se entrega sem cautela, sem pudor
E na moral que até minhas quatro paredes
Conhecem o nosso final

Bem linda ela vem sem
Dar moral pra ninguém
Eu vou também com

Você vou mais (ah)
Não adianta negar
Você é minha
Agora vamos acordar nossas vizinhas

Deixa o som a meio tom
E vem que eu quero te ter

Meu bem
Bem linda ela vem
Sem dar moral pra ninguém
Eu vou também
Com você vou mais além

Linda ela vem
Sem dar moral pra ninguém
Eu vou também
Com você vou mais além
Com você vou mais além