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Letra

    Trabalhei um mês com um caminhão
    E o meu patrão que era um tal Mané
    Me pagou a conta e me mandou passear
    Depois de xingar a classe de chofer

    E o homem tinha toda a sua razão
    Com seu caminhão lá no Canindé
    Um poste e uma casa eu desmantelei
    Quando manobrei o carro em marcha ré

    Como em nossa vida logo tudo passa
    Eu entrei na praça em carro de aluguel
    Trabalhando à noite como empregado
    Num ponto afamado na Praça da Sé

    Eu tinha mania de velocidade
    Dentro da cidade eu metia o pé
    O meu apelido era "pé na tábua"
    Eu dizia, não'água salve quem pudé

    Cabelo penteado, meu boné de lado
    Sempre assanhado quando via mulher
    Eu pagava multa quase todo o mês
    E algumas vez duas, três até

    Sempre mariscando eu formava pega
    Deixando os colegas sempre de má fé
    Dei uma trombada, perdi o para-lama
    E fiquei de cama com gesso no pé

    Com a minha mania de cabra largado
    Fui prejudicado, veja como é
    A guarda civil me tirou a carteira
    A bem da ordeira classe de chofer

    E até foi bom que isso aconteceu
    Pois agora eu vejo a boa maré
    Mudei de profissão e ganho dinheiro
    Hoje sou violeiro lá no Sumaré

    Composição: Ado Benatti / Biguá / Luizinho. Essa informação está errada? Nos avise.

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