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Fado dos Açores

Carlos do Carmo

Letra

    Já nascem as belas-donas já estão
    Na cinza dos meus cabelos Outono
    Chove dentro do meu coração
    Cerrado que não tem dono

    Cerrado que não tem dono Outono
    Coração de pedra queimada marcada
    Por tantas noites sem sono
    À espera da madrugada

    Refrão:
    Tirando as aspas dos olhos
    Do grande mar da minha distância
    As aspas dos ananases
    São as espadas da minha infância
    São as ilhas dos Açores
    A ilha dos meus amores
    E o azul a que pertence
    O azul dos olhos, a cor das hortênces

    Lonjura da minha ilha presente
    Na dor duma rosa emigrada resiste
    Lava lavando a alma da gente
    Vulcão dum homem triste

    Vulcão duma ilha deserta de mim
    Desde que te foste naquele vapor
    Menina do Mar sem fim
    Cercada, por água amor

    Refrão:
    Tirando as aspas dos olhos
    Do grande mar da minha distância
    As aspas dos ananases
    São as espadas da minha infância
    São as ilhas dos Açores
    A ilha dos meus amores
    E o azul a que pertence
    O azul dos olhos, a cor das hortenses

    Música

    E o azul a que pertences
    O azul dos olhos a cor das hortenses

    Música

    Na ilha dos meus amores
    O azul dos olhos a cor das hortenses

    Música

    São as ilhas dos Açores
    O azul dos olhos a cor das hortenses


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