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As Áfricas Que a Bahia Canta

Carlos Junior

Letra

    Estação Primeira de Mangueira e da Bahia
    É som da quebrada, timbalada e olodum
    Axé do ile aye, o toque do badauê, ouvi dizer
    Que toda a cidade é de oxum

    A africanidade da Bahia
    A baianidade é da mãe terra
    Oyá soprou os ventos de magia
    Essencia, resistencia da favela
    Luanda, salvador, na ginga do pelô
    Meu povo vai descendo a ladeira
    É oxalá e zambi, é ritual e sangue
    Se é luta, lembra o morro de mangueira
    Salve cucumbi, gente preta serpenteia
    Nega bambeia com o roçar do xequere
    Clama a rainha e o feitiço vai fazer
    O seu fruto renascer

    O seu fruto renascer

    Identidade ressoa no couro do rum
    Meu tambor vem de lá
    E na folia de rua eu mostro quem sou
    Pra me proteger, pra me rebelar

    No engenho velho
    Os terreiros e o talhar do iroko
    Pelos guetos sentir mais um pouco
    A magia que há no ijexá
    Segue o cortejo sagrado da fé
    Se faz ajeum, candomblé
    Na dança dos ancestrais
    Giram os orixás
    Se a vida se apresenta como açoite
    Eu que tenho a cor da noite
    Me liberto em meu cantar
    Claves de Sol, avenidas
    Pérolas negras em lindo visual
    No amanhecer do carnaval

    Composição: Gilmar Sobrinho / Jocelino / Porkinho / Rodrigo Peçanha / Vagner Sinimbu. Essa informação está errada? Nos avise.

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