Amiga
Hoy que estoy viejo y enfermo
Me regalas tu bondad
Y te acercas a mi lado
Para consolar mi mal.
Qué alegría me da verte,
Que placer oír tu voz;
Al mirarte los recuerdos
Me hablan de tu gran amor.
Fuiste amiga en horas buenas
Y en las malas mucho más.
Amiga,
Ya se tiró el último dado de mi suerte...
Amiga,
Cómo envenena esta pena de quererte.
Este verso
Es mi lágrima sincera
Para ti la verdadera
Compañera del dolor.
Amiga,
Ya se tiró el último dado de mi suerte...
Que me importa de la muerte
Si te llevo en el adiós.
En mi vida de bohemio
Fuiste siempre una canción
Y hoy que ya todo es invierno
Tu presencia es como un sol.
Tu palabra, tu ternura
Es lo mismo que una flor,
Una flor en mi amargura
Perfumando mi dolor.
Fuiste amiga en horas buenas
Y en las malas mucho mas.
Amiga
Hoje que estou velho e doente
Você me presenteia com sua bondade
E se aproxima do meu lado
Para confortar minha dor.
Que alegria te ver,
Que prazer ouvir sua voz;
Ao te olhar, as lembranças
Falam do seu grande amor.
Você foi amiga em horas boas
E nas ruins, muito mais.
Amiga,
Já rolou o último dado da minha sorte...
Amiga,
Como essa dor de te querer me envenena.
Este verso
É minha lágrima sincera
Para você, a verdadeira
Companheira da dor.
Amiga,
Já rolou o último dado da minha sorte...
Que me importa a morte
Se te levo no adeus.
Na minha vida de boêmio
Você foi sempre uma canção
E hoje que tudo é inverno
Sua presença é como um sol.
Sua palavra, sua ternura
É como uma flor,
Uma flor na minha amargura
Perfumando minha dor.
Você foi amiga em horas boas
E nas ruins, muito mais.
Composição: Horacio Sanguinetti