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Fado Das Mãos Sujas

Carlos Zel

Letra

    Mãos sujas do suor, mãos negras do trabalho
    Penhor de gente humilde, o seu melhor brasão
    São quem maneja a serra e quem empunha o malho
    São quem desbrava a terra e quem semeia o pão

    Mão queimadas pelo Sol das ceifas, dos trigais
    Ungiram-se de mosto nas dornas dos lagares
    Andaram na montanha a derrubar pinhais
    Nas galeras do sonho atravessaram mares

    Ter as mãos sujas do trabalho
    É ser alguém
    O que só pode acontecer
    Aos homens sãos
    Tenho as mãos sujas, que me importa
    Ainda bem
    Mas ai de quem não tem coragem
    P'ra sujar um dia as mãos

    Mãos sujas dos metais e do carvão das minas
    Mãos que sabem rezar ao toque das trindades
    Mãos que na rocha negra e dispera, das colinas
    Ergueram catedrais, aldeias e cidades

    Mãos que um dia na França, olhando a pátria-mãe
    Pegaram num clarim, tocando a unir fileiras
    Andaram arranhando a terra de ninguém
    E amassaram com o sangue o bairro das trincheiras

    Composição: Frederico de Brito / Frederico Valerio. Essa informação está errada? Nos avise.

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