O Bardo
Casa do Zé
Um dia atravessando uma viela
Uma dama tão bela
Que cantava sem parar
Seus versos frescos em minha mente
Foram ficando e de repente
E eu parei, peguei meu violão
E fiz essa canção
Como um bardo eu encanto e canto
Pra essa vida pesada
Vivo a luz de um rebanho
Que não me diz mais nada
Mas com esse desejo voraz
Eu sei e me sinto capaz
De mudar teu encanto
Desse mundo sagaz
Hey!
Nesse ócio exemplar
Eu sei e sou perspicaz
Mas penso e vivo desse ócio
Nessa vida veraz
Hey!
Ele praz em ver a vida
Patavina e sem se importar
Mas faz parte de viver
E nesse mundo e acertar
Hey!
Mas acontece que essa donzela
De fato era tao bela
Que ate as flores do meu jardim
Tinham o cheiro que dela era
Mas o vento que soprava e batia em minha janela
Foi soprando minha vontade
De estar na vida dela
Não preciso de refrão
Penso de antemão
O meu verso é padrão
Sem muita enrolação
Hey!
Aqui eu fecho minha canção
Parcimônia é um tanto
A parte de viver a vida
Baseando no canto
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