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Verso Xucro

Cassiano mendes

Letra

    Um verso arisco, bagual me pateou no tirador
    Mas eu que sou domador lhe tirei o corpo fora
    Quase me enredo na espora, mas de novo me aprumei
    Cortei os cascos e tosei pra soltar garganta a fora

    Nas canhadas dos acordes os meus versos são tropilhas
    Grameando trevo e flexilhas, molhados de serenal
    Que saem do pajonal, mosqueando sonhos e ânsias
    Pra retornar nas distâncias, pisoteando o macegal

    Ou rebanho que encordoa saindo do parador
    Como o sol no partidor mostrando o todos para o dia
    E a primeira melodia do canto de uma cigarra
    Que tem alma de guitarra, som de grota e poesia

    Beber rumos e horizontes é o destino dos sensíveis
    Galopear sonhos incríveis, tropear a própria emoção
    Recorrer à imensidão, molhar sonhos desgarrados
    Que nunca foram potreados no chircal do coração


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