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Letra

    Muita vivência na rua
    Amargamente suja
    Na madruga com a peita por cima da blusa
    Não mete o loco que a rua cobra
    E não sobra nenhum neguinho pra contar história

    História desigual
    Vejo mendigo ser tratado pior que um animal
    Mas mané tá acostumado
    Só se preocupa mesmo com seu destilado
    Viado vai acabar decapitado in the street
    Pulo a guia de switch

    Nem dou moral pras bitch
    Na viela já acendo o haxixe
    E faço um pixe
    TRP de lei
    Desacredita que nóis chega no teytey
    Naquele estilo disobey
    Depois não vem falar que eu não falei

    Hey conexão Ribeirão SP
    Os moleque bom nascido e criado
    E vivido no ABC
    Pra você ver
    Fazendo uma rima bem louca
    Por cima da bombeta a touca
    Saindo fumaça da boca
    Em meio neblina um soco
    E vai julgando que é pra poucas
    Voz rouca

    Mocado
    Olhando pros lados
    Sempre desconfiado
    Porque a rua não aceita amadores
    Selva sem cores
    Amores
    Sinto as dores
    Odores

    As coisa é feia tio
    Só sabe quem viu
    Sentiu na pele o arrepio
    É melhor cê não dar nem mais um piu

    A rua meu abrigo desde menino
    Com a rima com a ganja com o skate
    Sem ela não me imagino
    A rua que me formou
    Assim que eu vou
    Com ela sou o que sou

    O enquadro tá fácil pros cana
    E só porque eu fumo a minha marijuana
    Acha desrespeito mas não vê
    Os políticos roubando grana
    Vou te falar a verdade nua e crua
    A sociedade sistemática teme à rua
    Por isso fica ligado e faz a sua tio

    Bola o beck e fuma
    Na banca sem asneira
    Bolando os beck com piteira
    Então se liga só zueira
    De sexta a sexta-feira

    Na rua com os moleque
    E ficando só à beira da sociedade
    Então se liga na maldade
    Desigualdade é o que rola

    O doce na língua arde
    E a platéia só aplaude
    E o flow aperfeiçoado aqui nos trás
    Eu faço de tudo pra dar pouco trabalho
    Pros meus pais

    Porque a correria tio aqui jaz
    Tenho fatos a contar sobre a minha pessoa
    Muita fita que me agita
    E eu não gasto saliva à toa
    Boroca se envergonha
    Na rua morde a fronha

    Quando legalizar
    Eu vou tá fazendo reco de maconha
    Na farmácia
    Ou chega ali na praça
    Com os mano que disfarça
    Os cop feio amassa
    A picadilha que é da casta
    que é da casta
    A picadilha que é da casta

    A rua meu abrigo desde menino
    Com a rima com a ganja com o skate
    Sem ela não me imagino
    A rua que me formou
    Assim que eu vou
    Com ela sou o que sou

    Composição: Nicholas / Oliver Mazini. Essa informação está errada? Nos avise.

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