Aos Ouvidos Dos Sensiveis de Coração

Aos Ouvidos dos Sensíveis de Coração: Uma Jornada Espiritual e de Esperança

A música 'Aos Ouvidos Dos Sensiveis de Coração' da banda Catedral é uma obra rica em simbolismos e metáforas que exploram a espiritualidade e a busca interior. A letra começa com a descrição de um cenário natural: 'Os bosques são belos, sombrios e fundos', que pode ser interpretado como uma metáfora para a complexidade e profundidade da vida. A menção às 'promessas' que aguardam e às 'muitas milhas já andara antes de poder dormir' sugere uma jornada de fé e perseverança, ecoando a ideia de que a vida é uma peregrinação cheia de desafios e esperanças, semelhante à jornada cristã em busca da salvação.

A letra também aborda a introspecção e a busca por significado interno: 'Nosso olhar é submarino, nossos olhos proclamam a luz'. Aqui, a luz que se 'fatura das águas inquietas' pode ser vista como a verdade divina que emerge das turbulências da vida. A repetição das frases 'Onde eu me penso, lá eu não estou' e 'Me penso onde não estou' reflete a dualidade da existência humana e a constante busca por um propósito maior, algo que ressoa profundamente com a espiritualidade cristã e a busca por Deus.

A canção culmina com uma visão de esperança e transformação: 'Escuto ventos do futuro... Um dia aqui, neste lugar, tudo será transformado'. Esta passagem sugere a vinda de um novo tempo, onde 'o amor e a paz habitarão' e 'onde o rei, o filho do homem' reinará. A referência ao 'filho do homem' é claramente uma alusão a Jesus Cristo, e a promessa de 'eternidade, bondade e salvação' é um tema central na fé cristã. A música, portanto, é uma mensagem de esperança e fé, destinada a tocar 'aos ouvidos dos sensíveis de coração', aqueles que estão abertos à espiritualidade e à transformação divina.