Ainda Não Vi o Que Sempre Quis

A Busca por um Reino de Liberdade e Emoção

A música 'Ainda Não Vi o Que Sempre Quis' da banda Catedral explora temas de busca espiritual e anseio por um mundo ideal. A letra começa com o desejo de 'andar nas montanhas e chorar com emoção', o que pode ser interpretado como uma busca por experiências profundas e autênticas na natureza, um lugar onde a presença divina é sentida de maneira mais intensa. A referência às montanhas e campos evoca imagens bíblicas de lugares sagrados e de encontro com Deus, como o Monte Sinai, onde Moisés recebeu os Dez Mandamentos (Êxodo 19:20).

A ideia de 'cidades livres' sugere um anseio por um mundo onde a liberdade e a justiça prevalecem, um conceito que ressoa com a visão bíblica do Reino de Deus, onde 'não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor' (Apocalipse 21:4). A repetição da frase 'Mas ainda não vi o que sempre quis' reflete a tensão entre a realidade presente e a esperança futura, um tema comum na literatura apocalíptica e nas profecias bíblicas.

A crença em 'um reino livre onde as cores são uma só' pode ser vista como uma metáfora para a unidade e a harmonia entre as pessoas, independentemente de suas diferenças. Isso se alinha com a visão cristã de um corpo de Cristo unificado, onde 'não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus' (Gálatas 3:28). A música também aborda a liberdade de escolha dada por Deus e a proteção divina, destacando a relação de amor e cuidado entre o Criador e a criação. No entanto, a insatisfação contínua ('Mas ainda não vi o que sempre quis') sugere uma jornada espiritual em andamento, uma busca incessante pelo cumprimento das promessas divinas.