La cantina

A Cantina

La cantina

A lua plateada sobre o RiachueloHa plateado la luna el Riachuelo
E há um barco que volta do mar,y hay un barco que vuelve del mar,
Como um doce pedaço de céucomo un dulce pedazo de cielo
Com um velho punhado de sal.con un viejo puñado de sal.
Andorinha perdida no vento,Golondrina perdida en el viento,
Por qual rua remota andará,por qué calle remota andará,
Com um copo de álcool e medocon un vaso de alcohol y de miedo
Atrás do vidro embaçado de um bar.tras el vidrio empanado de un bar.

A cantinaLa cantina
Chora sempre que te evocallora siempre que te evoca
Quando toca, piano, piano,cuando toca, piano, piano,
Seu acordeão, o italiano...su acordeón el italiano...
A cantina,La cantina,
Que é um pouco da vidaque es un poco de la vida
Onde você estava escondidadonde estabas escondida
Atrás do buraco da minha mão.tras el hueco de mi mano.
Da minha mãoDe mi mano
Que te chama silenciosa,que te llama silenciosa,
Borboleta que ao voar,mariposa que al volar,
Me deixou sobre a boca, sim!me dejó sobre la boca, ¡sí!
Seu gosto salgado de mar.su salado gusto a mar.

A lua adormeceu entre as cordas,Se ha dormido entre jarcias la luna,
Chora um tango seu verso triste,llora un tango su verso tristón,
E entre um pouco de vento e espumay entre un poco de viento y espuma
Chega o eco fatal da sua voz.llega el eco fatal de tu voz.
Tarantela do barco italianoTarantela del barco italiano
A cantina ficou feliz,la cantina se ha puesto feliz,
Mas sinto que chora distantepero siento que llora lejano
Sua lembrança vestida de cinza.tu recuerdo vestido de gris.